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espalhafato

barraco | n. m.

Causar discussão ou espalhafato; fazer escândalo....


escabeche | n. m.

Molho feito com vinagre, azeite, cebola, alho e outros ingredientes, usado para temperar ou conservar alimentos (ex.: lapas de escabeche)....


galinha | n. f. | n. f. pl.

Pessoa que faz muito espalhafato a falar....


basqueiro | n. m.

Grande ruído ou agitação (ex.: os garotos fazem um basqueiro insuportável no recreio da escola)....


bexiga | n. f. | n. f. pl.

Divertir-se com ruído ou espalhafato....


boato | n. m.

Ruído; espalhafato....


vasqueiro | adj. | n. m.

Que causa vascas, convulsões ou ânsias....


espanta-ratos | n. m. 2 núm.

Pessoa que faz grande espalhafato sem motivo grave....


barraqueiro | n. m. | adj. n. m.

Que ou o que facillmente causa discussão, espalhafato ou faz escândalo....


espalhado | adj. | n. m.

Bulício; espalhafato....


ruído | n. m.

Som produzido pela queda ou choque de um corpo....


barraca | n. f.

Causar discussão ou espalhafato; fazer escândalo....


baiana | n. f.

Causar discussão ou espalhafato, geralmente como protesto ou em resposta a ofensa ou provocação (ex.: vou lá rodar a baiana se não responderem dentro do prazo)....



Dúvidas linguísticas



Relativamente às entradas e co- do dicionário, tenho duas dúvidas que gostaria me pudessem esclarecer:
1.ª Em que base do Acordo Ortográfico de 1990 se especifica que as contrações deixam de levar acento grave?
2.ª Se co- leva hífen antes de h, por que motivo é coabitação e não pode ser coerdeiro? Adicionalmente, creio que no Acordo Ortográfico de 1990 se estabelece que co é exceção, e não leva hífen antes de o.
Para maior clareza na nossa resposta às suas questões, mantivemos a sua numeração original:

1. Com o Acordo Ortográfico de 1990, o uso do acento grave em algumas contracções ficou mais restringido.
A Base XXIV do Acordo Ortográfico de 1945, que regia a ortografia portuguesa antes de o Acordo de 1990 entrar em vigor, admitia o acento grave na contracção da preposição a com o artigo definido ou pronome demonstrativo o (e suas flexões) e ainda “em contracções idênticas em que o primeiro elemento é uma palavra inflexiva acabada em a”. É neste contexto que se inseria o acento grave em contracções como prò (de pra, redução de para + o) ou (de ca, conjunção arcaica + o). Segundo o Acordo de 1990 (cf. Base XII), não estão previstos outros contextos para o acento grave para além da contracção da preposição a com as formas femininas do artigo ou pronome demonstrativo o (à, às) e com os demonstrativos aquele e aqueloutro e respectivas flexões (ex.: àquele, àqueloutra).

2. O prefixo co- deverá, como refere, ser seguido de hífen antes de palavra começada por h (cf. Base XVI, 1.º, a), como em co-herdeiro. A justificação para a ausência de hífen em coabitar, coabitação e derivados é o facto de estas palavras, segundo a informação etimológica à nossa disposição, derivarem directamente do latim e não se terem formado no português.

Relativamente à sua última afirmação, de facto, o prefixo co- constitui uma excepção à regra que preconiza o uso do hífen quando o segundo elemento começa pela mesma vogal em que termina o primeiro (cf. Base XVI, 1.º, b); Obs.); isto é, o prefixo co- não será seguido de hífen mesmo se o elemento seguintes começar por o (ex.: coobrigar, ao contrário de micro-ondas).




Está correcto escrever a expressão rés-vés desta forma?
A forma registada nos dicionários e vocabulários de língua portuguesa, incluindo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, é resvés e não rés-vés, pelo que deverá dar preferência à forma não hifenizada. A origem desta palavra é incerta, mas estará provavelmente relacionada com o adjectivo rés.

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