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interromper

bonda | interj.

Expressão usada para interromper ou mandar parar uma acção ou para fazer calar....


empatado | adj.

Em que houve empate....


Cortado a intervalos; interrompido; entremeado....


Diz-se do sistema de ensino em que o professor interrompe a prelecção para interrogar o estudante....


interciso | adj.

Cortado pelo meio, dividido, interrompido....


interrupto | adj.

Interrompido, descontinuado, suspenso....


perene | adj. 2 g.

Que dura para sempre....


suspenso | adj.

Pendurado; pendente....


vonda | adv. | interj.

Expressão usada para interromper ou mandar parar uma acção ou para fazer calar....


basta | interj.

Expressão usada para interromper ou mostrar intenção de parar uma acção ou para fazer calar....


apneico | adj.

Relativo a apneia (ex.: respiração interrompida por pausas apneicas)....


Que interrompe ou causa interrupção....


Expressão coreográfica com que se mandam voltar aos seus lugares os pares que na contradança terminam ou interromperam uma figura....


Diz-se do sistema de ensino em que o professor interrompe a prelecção para interrogar o estudante....


Que se interrompeu ou que sofreu interrupção....


Que tem a capacidade de interromper as funções vitais do organismo, dando a aparência de morte; em que há anabiose (ex.: animal anabiótico)....



Dúvidas linguísticas



Diz-se parecido a ou parecido com? Por exemplo, parecido ao Pai ou parecido com o Pai? Ambas as formas estão correctas?
O adjectivo parecido pode ser regido, tal como o verbo parecer de que deriva, pelas preposições a e com. Assim, ambas as expressões que refere estão correctas, assim como correctas estão as frases parece-se ao pai e parece-se com o pai.



Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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