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basta

A forma bastapode ser [feminino singular de bastobasto], [segunda pessoa singular do imperativo de bastarbastar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de bastarbastar], [interjeição] ou [nome feminino].

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basta1basta1
( bas·ta

bas·ta

)


interjeição

1. Expressão usada para interromper ou mostrar intenção de parar uma acção ou para fazer calar. = CHEGA


dar com o basta

O mesmo que dar um basta.

dar o basta

O mesmo que dar um basta.

dar um basta

Pôr um fim a determinada situação (ex.: já é hora de dar um basta a tanta prepotência).

etimologiaOrigem etimológica: forma do verbo bastar.
basta2basta2
( bas·ta

bas·ta

)


nome feminino

1. Cada um dos pontos (guita e rodela de pano ou fios de lã) que atravessam o colchão ou a almofada para reterem o enchimento.

2. Prega ou bainha de peça de saia ou vestido.

etimologiaOrigem etimológica: espanhol basta, do germânico *bastjan, cerzir, coser.
basto1basto1
( bas·to

bas·to

)


adjectivoadjetivo

1. Que mostra espessura ou densidade (ex.: bastos cabelos). = DENSO, ESPESSORALO

2. Que se mostra numa unidade, sem espaços (ex.: milhos bastos). = COMPACTO

3. Que mostra abudância. = FARTO

4. Que existe em grande número (ex.: bastos exemplos confirmam esta teoria; foram prevenidos bastas vezes). = NUMEROSORARO

etimologiaOrigem etimológica: latim *bastus.
basto2basto2
( bas·to

bas·to

)


nome masculino

1. [Jogos] [Jogos] Ás de paus, em especial no voltarete.

2. [Brasil] [Brasil] Arreio usado como sela. (Mais usado no plural.) = LOMBILHO

etimologiaOrigem etimológica: espanhol basto.
bastarbastar
( bas·tar

bas·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Ser suficiente.

2. Satisfazer.


quanto baste

Expressão usada, geralmente em receitas culinárias, para indicar que a quantidade de determinado ingrediente deve ser aquela que cada um considera suficiente ou necessária (ex.: acrescente sal quanto baste) [abreviatura: q.b.].

bastabasta

Auxiliares de tradução

Traduzir "basta" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Como se escreve, em números, um milhão? Com pontos, sem pontos e com espaços ou sem pontos e sem espaços? 1.000.000, 1 000 000 ou 1000000?
Não há qualquer norma ortográfica para o uso de um separador das classes de algarismos (unidades, milhares, milhões, etc.) ou para o separador das casas decimais, pois o Acordo Ortográfico de 1945 e o Acordo Ortográfico de 1990 (os textos legais reguladores da ortografia portuguesa) são omissos.

Há várias opiniões sobre o assunto e a maioria dos livros de estilo (veja-se, a título de exemplo, o texto disponibilizado pelo jornal Público no seu Livro de Estilo, artigo "Números", ponto 1.), prontuários e consultores linguísticos para o português defende o uso do ponto a separar as classes de algarismos (ex.: 1.000.000) e da vírgula para separar a parte inteira da parte decimal (ex.: 100,5).

Como se trata de uma questão de metrologia, mais do que de ortografia, a resolução n.º 10 (https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/22/10/) da 22.ª Conferência Geral de Pesos e Medidas (Paris, 12 - 17 de Outubro de 2003) organizada pelo Bureau International des Poids et Mesures, em que Portugal participou, é importante e pode contribuir para a uniformização nesta questão (esta resolução apenas reforça a resolução n.º 7 [https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/9/7/] da 9.ª Conferência ocorrida em 1948, que apontava no mesmo sentido): o símbolo do separador decimal poderá ser a vírgula ou o ponto (sobretudo nos países anglo-saxónicos e em teclados de computadores e calculadoras); apenas para facilitar a leitura, os números podem ser divididos em grupos de três algarismos (que correspondem às classes das unidades, milhares, milhões, etc.), a contar da direita, mas estes grupos não devem nunca ser separados por pontos ou por vírgulas (ex.: 1 000 000,5 ou 1 000 000.5 e não 1.000.000,5 ou 1,000,000.5).

Por respeito pelas convenções internacionais e por uma questão de rigor (é fácil de concluir que a utilização do ponto ou da vírgula para separar as classes de algarismos num número que contenha casas decimais pode gerar equívocos), é aconselhável não utilizar outro separador para as classes de algarismos senão o espaço (ex.: 1000000 ou 1 000 000).




Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.