PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

indispondo

agoniado | adj.

Muito indisposto, aflito, nauseado....


incomodado | adj.

Levemente indisposto; constrangido....


Que tem boa disposição ou bom humor....


Que tem má disposição ou mau humor....


infixo | n. m.

Afixo medial (ex.: -dis- em indispor é um infixo)....


azamboar | v. tr. | v. intr.

Tornar insípido....


bem-dispor | v. tr.

Causar boa disposição; deixar bem-disposto....


desavir | v. tr. e pron. | v. pron.

Deixar ou ficar zangado ou em conflito (ex.: a disputa pelos bens desaveio os irmãos; desavieram-se, mas já se reconciliaram)....


descompadrar | v. tr.

Indispor amigos ou compadres; malquistar....


homiziar | v. tr. | v. pron.

Dar abrigo a alguém perseguido pela justiça (ex.: a população homiziou os revoltosos)....


indignar | v. tr. e pron.

Causar ou sentir indignação....


indispor | v. tr. | v. pron.

Alterar a boa disposição de....


inimizar | v. tr. e pron.

Tornar ou ficar inimigo de....


intrigar | v. tr. e intr. | v. tr. e pron.

Tecer intrigas ou criar inimizade por meio de enredos....


maldispor | v. tr.

Causar má disposição; deixar maldisposto....


malquistar | v. tr. e pron.

Tornar ou ficar inimigo de; fazer zangar ou zangar-se com....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Qual a forma correcta de colocar a frase: informamos que o seu cheque nos foi devolvido ou informamos que o seu cheque foi-nos devolvido.
Das construções frásicas que refere, a mais correcta é a que usa a próclise, isto é, a que apresenta o clítico antes da flexão do verbo ser (informamos que o seu cheque nos foi devolvido), visto que existe nesta frase uma conjunção subordinativa completiva (a conjunção que), responsável pela atracção do clítico para antes da locução verbal.

Ver todas