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iluminasse

fumado | adj.

Que sofreu a acção do fumo....


luarento | adj.

Iluminado pela Lua; em que há luar (ex.: noite luarenta)....


enluarado | adj.

Que é iluminado pelo luar (ex.: noite enluarada)....


a giorno | loc.

Com grande brilho (ex.: a casa estava iluminada a giorno)....


ilustre | adj. 2 g.

Que se destaca ou sobressai positivamente em relação a outros....


cambeiro | n. m. | adj.

Tronco de pinheiro, alto e delgado, que em certos festejos fixam num lugar ou praça, e lhe penduram, nos galhos, ramos ou vides a que deitam fogo para iluminar o sítio....


Iluminação interna das cavidades naturais do corpo, para se lhes examinarem os tecidos....


diafragma | n. m.

Músculo que separa o peito do abdómen....


facho | n. m.

Haste que tem uma extremidade com substância inflamável, usada para iluminação ou sinalização....


iluminismo | n. m.

Doutrina de certos movimentos religiosos marginais, baseada na crença de uma iluminação interior ou em revelações inspiradas directamente por Deus....


lampianista | n. m.

O encarregado de acender, apagar e limpar os lampiões da iluminação pública, teatros, etc....


lampião | n. m.

Espécie de caixa, rodeada de vidros, com luz no interior, ao abrigo do vento....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Gostaria de saber a etimologia e significado da palavra Fontoura, que, ao que sei, para além de nome é igualmente uma localidade nas Astúrias. E ainda a etimologia de Gouveia, igualmente nome próprio e localidade.
De acordo com o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, da autoria de José Pedro Machado (Lisboa, Livros Horizonte, 2003), o topónimo Fontoura, que dá o nome a localidades nas regiões de Carrazeda de Ansiães, Ílhavo, Lamego, Ponte de Lima, Resende, Valença, Vila do Conde, Vila Nova de Gaia, Vila Verde e Galiza, terá origem no latim Fonte Aurea, que significa “fonte dourada”.

O topónimo Gouveia, com ocorrência em Portugal e no Brasil, é de origem incerta, mas José Pedro Machado põe a hipótese de estar relacionado com o antropónimo Gaudila.

Os apelidos Fontoura e Gouveia terão origem nos respectivos topónimos.


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