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espaçasse

afastado | adj.

Que se afastou (ex.: pernas afastadas)....


afora | adv. | prep.

Para o lado de fora....


comprido | adj.

Mais longo que o preciso, o natural, ou o ordinário....


dentro | adv.

Na parte interna ou interior....


desabafado | adj.

Desafogado; sereno, tranquilo (espírito)....


diante | adv. | prep.

Defronte; em frente; à vista; em primeiro lugar; na sua presença....


entre | prep.

Indica situação ou espaço em meio ou dentro de....


espaçado | adj.

Intervalo, quanto ao tempo e ao espaço....


De modo imediato; sem demora (ex.: divulguem imediatamente a notícia quando ela sair)....


interstelar | adj. 2 g.

Que está compreendido entre as estrelas (ex.: espaço interstelar)....


lento | adj. | adv.

Vagaroso; moroso; ronceiro; que dura ou parece durar muito mais do que seria para desejar....


lindeiro | adj.

Que está no limite de um espaço ou confina com um espaço (ex.: área lindeira, imóvel lindeiro, lote lindeiro)....


normado | adj.

Espaço normado, espaço vectorial munido de uma norma....


rurbano | adj.

Zona urbana, espaço em que se interpenetram habitat e actividades rurais e urbanas....


ralo | adj.

Pouco denso....


Situado entre as falanges ou relativo ao espaço entre as falanges dos dedos (ex.: articulação interfalangiana)....


Situado entre as falanges ou relativo ao espaço entre as falanges dos dedos (ex.: articulação interfalangeana)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




Constantemente uso o dicionário on-line Priberam. Hoje tive uma dúvida a respeito da ortografia da palavra superestrutura. No dicionário Aurélio está escrito da forma anteriormente mencionada, no dicionário da Priberam está superstrutura. Gostaria então de através deste, fazer a seguinte pergunta: a ortografia e significado das palavras em Português de Portugal diferem do Português do Brasil?
Não se trata propriamente de uma variação ortográfica, pois não há, em nenhuma das duas normas, determinação ortográfica que impeça uma das duas formas. Trata-se, sim, de uma diferença entre a tradição lexicográfica portuguesa (onde a forma superstrutura é registada e a forma superestrutura mais rara - apesar de registada, por exemplo, no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado, ou no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora) e a tradição lexicográfica brasileira (onde a forma superestrutura é registada e a forma superstrutura quase inexistente - apesar de registada, por exemplo, no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras).

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