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boxam

gancho | n. m.

Ferro curvo de que se suspende ou com que se agarra alguma coisa....


knockout | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Golpe decisivo que põe fora de combate, no boxe (logo que o adversário fique dez segundos caído, sem poder levantar-se)....


nocaute | n. m. | adj. 2 g.

Golpe decisivo que põe fora de combate, no boxe (logo que o adversário fique dez segundos caído, sem poder levantar-se)....


pesebre | n. m.

Lugar que cada cavalgadura tem na manjedoura ou na cavalariça....


ringue | n. m.

Estrado elevado, geralmente cercado de cordas, usado para combates de boxe, de luta livre, etc....


clinche | n. m.

Parte de um combate de boxe ou de algumas outras lutas em que o lutador abraça o adversário para lhe impedir os golpes; luta corpo a corpo....


clinch | n. m.

Parte de um combate de boxe ou de algumas outras lutas em que o lutador abraça o adversário para lhe impedir os golpes; luta corpo a corpo....


baia | n. f.

Tabique ou trave que nas cavalariças separa os cavalos....


full-contact | n. m.

Desporto de combate em que se usam golpes com os punhos e com os pés....


pancrácio | n. m.

Modalidade de combate, comum na Antiguidade greco-romana, que combina boxe, luta e outros golpes, como pontapés....


boxador | adj. n. m.

O mesmo que pugilista....


superpesado | adj. | adj. n. m.

Que é muito pesado....


soqueira | n. f.

Armadura metálica que se enfia nos quatro dedos que se opõem ao polegar, destinada a tornar os socos mais contundentes e violentos....


swing | n. m.

Golpe aplicado lateralmente, no boxe, balanceando os braços....


suingue | n. m.

Golpe aplicado lateralmente, no boxe, balanceando os braços....


boxear | v. intr. e pron.

O mesmo que boxar....


boxar | v. intr. | v. pron.

Praticar boxe, ser pugilista....


superleve | adj. | adj. 2 g. n. m.

Que é muito leve....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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