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abano

abanação | n. f.

Movimento que se faz para abanar....


abanadela | n. f.

Abanação; sacudidela....


abanão | n. m.

Acto de sacudir ou abanar....


abano | n. m.

Espécie de ventarola para avivar o lume....


bandeja | n. f.

Espécie de abano para aventar cereais....


chocalho | n. m.

Campainha ou sino que se põe ao pescoço dos bois, cabras, etc....


capacete | n. m.

Armadura defensiva da cabeça....


agonfíase | n. f.

Estado dos dentes que abanam....


flabelação | n. f.

Agitação do ar causada por leque, abano ou afim; acto ou efeito de flabelar....


abanar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Agitar o ar com abano ou leque....


chacoalhar | v. tr. | v. tr. e intr.

Fazer abanar ou abanar em diferentes sentidos....


chocolejar | v. intr. | v. tr.

Não estar seguro, abanar....


citar | v. tr.

Chamar solenemente para comparecer em juízo ou perante a autoridade em determinada ocasião....


embanar | v. tr. e intr.

Abanar....


estremecer | v. tr. | v. tr., intr. e pron. | v. tr. e pron. | v. intr. e pron. | v. intr.

Causar tremor ou estremecimento; fazer tremer (ex.: a pancada estremeceu a mesa)....


flabelar | v. tr. e intr.

Agitar o ar com o leque ou o flabelo....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.


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