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Volver

volváceo | adj.

Que tem forma de volva ou bolsa....


volvido | adj.

Que volveu ou se volveu....


Volver de olhos; espreitadela; olhadela furtiva....


íleo | n. m.

Última parte do intestino delgado....


vulva | n. f.

Conjunto das partes genitais externas da mulher e das fêmeas de alguns outros animais....


volva | n. f.

Membrana em forma de bolsa que envolve certos cogumelos antes de se desenvolverem....


volvo | n. m.

Oclusão intestinal causada por torção dos intestinos....


cólica | n. f. | n. f. pl.

Dor aguda no cólon ou noutra parte da cavidade abdominal (ex.: cólica intestinal; cólicas menstruais)....


virado | adj. | n. m.

Volvido....


vólvulo | n. m.

Oclusão intestinal causada por torção dos intestinos....


dirigir | v. tr. | v. tr. e intr. | v. pron.

Volver, voltar....


remontar | v. tr. | v. intr. e pron.

Volver muito atrás no passado....


tornar | v. intr. | v. tr.

Voltar; regressar; volver....


voltar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Dar volta a, volver, virar; pôr do avesso....


volver | v. tr. | v. intr. | v. intr. e pron. | n. m.

Revolver, agitar....


versar | v. tr. | v. intr.

Exercitar; volver; manejar....



Dúvidas linguísticas



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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