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transferíramos

decalcomania | n. f.

Processo que permite transferir por pressão imagens para outra superfície....


relaxe | n. m.

Acto de relaxar....


sonave | n. f.

Peça de madeira, ferro ou betão, usada em construções para transferir ou distribuir o peso ou o esforço das estruturas....


enfiteuse | n. f.

Convenção pela qual o dono de um prédio transfere para outrem o seu domínio útil em troca de um foro....


butim | n. m.

Conjunto de bens tomados ao inimigo (ex.: butim de guerra)....


Acto ou efeito de transferir ou de ser transferido....


download | n. m.

Transferência de dados de um computador remoto para um computador local (ex.: download concluído com sucesso; nova versão do jogo bate recorde de downloads)....


tradutor | adj. n. m.

Que ou aquele que traduz....


sistema | n. m.

Conjunto de princípios verdadeiros ou falsos reunidos de modo que formem um corpo de doutrina....


viga | n. f.

Peça de madeira, ferro ou betão, usada em construções para transferir ou distribuir o peso ou o esforço das estruturas....


prazo | n. m.

Tempo determinado para a execução de alguma coisa....


redor | n. m.

Espaço circundante (ex.: os meninos não saiam do redor da bicicleta; havia muitas pastagens no redor da montanha)....


bluetooth | n. m.

Tecnologia que permite ligar e transferir dados entre equipamentos electrónicos através de sinais de rádio....


fiduciário | adj. | n. m.

Que revela confiança ou fidúcia (ex.: relação fiduciária)....


Processo de impressão térmica, de alta durabilidade, que consiste na aplicação de calor a uma película sensível ao calor, onde está um mistura que contém tinta, que por sua vez transfere a tinta para o material onde será feita a impressão....




Dúvidas linguísticas



Está correcta a palavra bidãos como plural de bidão ou deveria ser bidões?
A palavra bidão forma o plural regular bidões e não *bidãos.



A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).


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