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fiduciário

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fiduciáriofiduciário
( fi·du·ci·á·ri·o

fi·du·ci·á·ri·o

)


adjectivoadjetivo

1. [Pouco usado] [Pouco usado] Que revela confiança ou fidúcia (ex.: relação fiduciária).

2. Que depende da confiança ou da reputação e não do seu valor material (ex.: moeda fiduciária; títulos fiduciários). = FIDUCIAL

3. Que representa ou age em nome de outrem (ex.: agência fiduciária; agente fiduciário; empresa fiduciária).

4. [Direito] [Direito] Que tem transferidos para si ou faz parte da transmissão de direitos ou bens de outrem (ex.: alienação fiduciária; propriedade fiduciária).

5. [Direito] [Direito] Que está sujeito a fideicomisso, disposição testamentária em que um herdeiro ou legatário é encarregado de conservar e, por sua morte, transmitir a outrem a sua herança ou o seu legado (ex.: herdeiro fiduciário; legado fiduciário; vínculo fiduciário).


nome masculino

6. [Direito] [Direito] Credor que tem a propriedade de um bem de outrem, o fiduciante.

7. [Direito] [Direito] Aquele que recebe o encargo de um fideicomisso. = FIDEICOMISSÁRIO

etimologiaOrigem etimológica:fidúcia + -ário.

fiduciáriofiduciário

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Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Gostava de saber a evolução etimológica da palavra opinião.
Como poderá verificar no verbete opinião do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra deriva directamente do latim opinio, -onis, através do acusativo opinionem, como a maioria das palavras derivadas do latim, com queda da consoante nasal final (opinione).
Seguiu-se, de forma regular, a queda do -e átono do singular e consequente nasalização do -o- antes da consoante nasal (opinione > opinion > opiniõ), havendo ao longo do séc. XVI a transformação de em -ão no singular e a manutenção de -ões no plural (opiniones > opiniões).