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torneiras

bebedouro | n. m.

Recipiente para dar de beber a animais....


jacobeia | n. f.

Género de asteráceas (compostas), espécie de cardo, também chamado torneirinha ou cardo-morto....


mangueira | n. f.

Tubo feito de um material flexível que se adapta a uma torneira, para a condução de líquidos ou gás....


toneira | n. f.

Aparelho de pesca com um lastro de formato fusiforme, um orifício na extremidade que se prende à linha e uma coroa de anzóis na outra extremidade (ex.: toneira de chumbo; a toneira é usada na pesca da lula)....


chuveiro | n. m.

Chuva repentina e passageira....


torneira | n. f.

Aparelho colocado em tubo de uma canalização e que permite estabelecer ou suspender o escoamento de um líquido ou de um gás....


bureta | n. f.

Tubo cilíndrico graduado, com torneira na extremidade, usado em laboratório para dosear ou dispensar líquidos com precisão....


fontanário | adj. | n. m.

Fonte com uma ou várias bicas ou torneiras, usada para abastecimento público....


torno | n. m.

Aparelho para lavrar madeira, metais ou marfim....


muchacho | n. m.

Jovem ou adolescente, geralmente enérgico ou com vigor....


registo | n. m.

Qualquer livro público ou particular onde se inscrevem factos ou actos que se querem conservar arquivados....


manípulo | n. m.

Quantidade de coisas que entram no vão dos dedos polegar e indicador unidos pelas extremidades....


castelo | n. m. | n. m. pl.

Solar senhoril fortificado....


borneiro | adj. | n. m.

Moído com borneira (ex.: farinha borneira; trigo borneiro)....


marco | n. m.

Pedra ou estaca que demarca terrenos ou distâncias....



Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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