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tinas

talha | n. f.

Vasilha, geralmente de barro, de boca estreita e de grande bojo, em que se guarda azeite, vinho, cereais, etc....


tina | n. f.

Vasilha de aduela ou de metal em forma de pipa serrada pelo meio....


tinada | n. f.

Tina cheia, líquido que a tina contém....


tinalhada | n. f.

Tina, dorna ou cuba para vinho....


tinote | n. m.

Pequena tina....


matina | n. f. | n. f. pl.

Primeira claridade da manhã; começo do dia....


parol | n. m.

Tina onde se junta o sumo da cana (nos engenhos de açúcar)....


semicúpio | n. m.

Banho em que o corpo se submerge até à cintura....


tanque | n. m.

Depósito das tinas de baldeação....


balsa | n. f.

Tina grande onde a uva é pisada ou onde o mosto fica a fermentar....


balseira | n. f.

Tina grande onde a uva é pisada ou onde o mosto fica a fermentar....


tino | n. m.

Vaso em forma de pipa cortada pelo meio....


tinalha | n. f.

Tina ou dorna pequena....


canoa | n. f.

Embarcação comprida, estreita e veloz, feita geralmente do tronco de uma árvore....


pescoço | n. m.

Parte do corpo entre a cabeça e o tronco....


cortina | n. f.

Tecido com que se resguardam ou adornam janelas, portas, etc....


banheira | n. f.

Tina ou peça sanitária que permite a banho de uma pessoa....


banheiro | n. m.

O que proporciona banhos ou acompanha os banhistas no banho....


cuvete | n. f.

Recipiente com divisórias que servem de forma para o gelo....



Dúvidas linguísticas



Gostaria que me informassem se a palavra sedeado existe. Esta palavra é normalmente utilizada de forma generalizada, com o seguinte significado: "com sede em". Uma vez que não consigo encontrar esta palavra em nenhum dicionário ou prontuário, gostaria apenas de saber se ela existe na língua portuguesa.
A forma correcta da palavra que procura com o significado "que tem sede em" é sediado e não sedeado. Esta existe, mas tem um outro significado, como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa na entrada sedear.

Ambas as formas (sediar e sedear) se encontram registadas em vários dicionários de língua portuguesa.




Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


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