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pressa

Que é feito à pressa e sem ordem....


depressa | adv.

Com brevidade; sem demora; rapidamente....


engerocado | adj.

Feito sem cuidado ou à pressa (ex.: tentativa engerocada)....


Feito à pressa, e, como tal, deficiente ou defeituoso....


ou | conj.

Indica a confirmação de um enunciado anterior (ex.: estava com pressa ou não teria saído sem me despedir)....


Que tem pressa (ex.: multidão desembestada)....


De maneira apressada, confusa e desordenada; de modo atabalhoado (ex.: passava atabalhoadamente o lenço pelo rosto; respondeu atabalhoadamente)....


À pressa, sem tempo de se despedir (ex.: partir insalutato hospite)....


enjorcado | adj.

Que se vestiu à pressa ou de forma atabalhoada (ex.: entrou em casa todo enjorcado)....


Que foi executado à pressa e sem cuidado....


Que se vestiu à pressa ou de forma atabalhoada....


ex commodo | loc.

Comodamente; sem pressa (ex.: não há pressa nesse trabalho; pode fazê-lo ex commodo)....


vexado | adj.

Que tem pressa ou está impaciente....


diligência | n. f.

Actividade, pressa (em executar)....




Dúvidas linguísticas



É correta a frase há alguns anos atrás? Ou se deve dizer apenas há alguns anos ou alguns anos atrás?
A expressão há alguns anos atrás e outras de estrutura semelhante (ex.: há dois minutos atrás, há três dias atrás), apesar de muito divulgada e de ser considerada aceitável por muitos falantes, é desaconselhada por conter em si uma redundância desnecessária: o verbo haver indica tempo decorrido (ex.: há dois anos que não a vejo; o filme acabou há uns minutos) e o advérbio atrás serve também para indicar tempo passado (ex.: semanas atrás tinha havido o mesmo problema, um minuto atrás disse o contrário). Por este motivo, será aconselhável substituir a expressão há alguns anos atrás por há alguns anos ou por alguns anos atrás.



Quando num texto aparece um discurso directo, iniciado por travessão, de uma pessoa para outra, se a seguir essa mesma pessoa inicia outro discurso directo com uma terceira pessoa, sem nenhum discurso intermédio de ninguém, esse segundo discurso pode ser incluído no primeiro (aproveitando o travessão anterior) ou deve ser iniciada uma nova frase com outro travessão? Exemplo: - João, anda cá. Joana, vai para ali. ou - João, anda cá. - Joana, vai para ali.
O travessão é um sinal de pontuação para introduzir o discurso directo ou para mudar de interlocutor (sobre o uso do travessão, por favor consulte também a resposta travessão/ponto de interrogação combinado com ponto de exclamação).

Nas frases expostas na sua questão, o discurso directo já foi introduzido pelo primeiro travessão e não há mudança de interlocutor (apesar de o interlocutor se dirigir a dois interlocutores diferentes), pelo que não há motivo para a inserção de novo travessão. A pontuação deverá então ser: - João, anda cá. Joana, vai para ali.

Se houver inserção de um outro travessão, será sinal de que houve mudança de fala: [falante 1] - João, anda cá. [falante 2] - Joana, vai para ali.


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