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pearias

falaca | n. f.

Peia que trava os pés dos condenados a bastonadas, entre os Turcos....


larga | n. f. | interj.

Acto ou efeito de largar....


andorinho | n. m. | adj.

Cria de andorinha....


maneia | n. f.

Correia de couro com que se peia a besta....


maniota | n. f.

Peia para prender a mão dos animais....


trabelho | n. m.

Peça de madeira que por um lado prende ao meio do cairo da serra e pelo outro assenta no alfeizar....


cabramo | n. m.

Peia que vai do pé ao chifre do boi andejo....


peadouro | n. m.

Lugar onde se peiam as cavalgaduras....


prema | n. f.

Peia; opressão....


solta | n. f. | n. f. pl.

Acto ou efeito de soltar....


trava | n. f.

Acto de travar....


travado | adj. | n. m. pl.

Unido, ligado estreitamente....


travadouro | n. m. | n. m. pl.

Parte delgada da perna da besta onde se prende a trava ou peia....


travão | n. m.

Peia, trava ou cadeia para travar bestas....


rasgado | adj. | adv. | adj. n. m. | n. m.

Que tem rasgão ou rasgões....


absoluto | adj. | n. m.

Que não é relativo....


pió | n. f.

Correia usada nos pés das aves de volataria para as prender....



Dúvidas linguísticas



Em reconhecimento ao serviço público e gratuito de qualidade que vocês prestam, estou reportando um erro encontrado no vosso serviço de conjugação. No Subjuntivo, vocês têm "que eu fosse/que tu fosses..." e "se eu for/se tu fores...", quando o correto, visto noutro conjugador, é "se eu fosse/se tu fosses..." e "quando eu for/quando tu fores...".
É comum os conjugadores apresentarem, nos tempos do subjuntivo (ou conjuntivo, no português europeu), conjunções como que, quando ou se para indicar que este modo verbal expressa uma condição ou hipótese. Com as naturais alterações no contexto, nenhuma dessas conjunções pode ser considerada errada, nem nenhuma delas é obrigatória (ex.: achou que ele fosse perfeito; se ele fosse perfeito, não seria humano; se/quando ela for embora, eu também vou).



Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?
Do ponto de vista exclusivamente linguístico, nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

Na frase Vendem-se casas, o sujeito é casas e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a casas são vendidas.

Na frase Vende-se casas, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda. Esta frase é equivalente a alguém vende casas.

Esta segunda estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex.: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos, sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação. Veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA [Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., pp. 308-309], onde se pode ler “Em frases do tipo: Vendem-se casas. Compram-se móveis. considera-se casas e móveis os sujeitos das formas verbais vendem e compram, razão por que na linguagem cuidada se evita deixar o verbo no singular”.


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