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enganação

circunduto | adj.

Diz-se da citação julgada nula....


comido | adj.

Que foi ingerido; que se comeu....


deluso | adj.

Que foi enganado....


Que reconhece o seu antigo erro....


falaz | adj. 2 g.

Que engana ou ilude (ex.: argumento falaz)....


quão | adv. | conj.

Indica grau ou intensidade, em frases interrogativas (ex.: quão dispendioso é?)....


sagaz | adj. 2 g.

Que denota perspicácia ou facilidade de compreensão; que é dotado de sagacidade....


Que usa de falinhas mansas para enganar os outros....


mangueiro | adj.

Que é vivo de espírito e não se deixa enganar....


sarado | adj.

Que sarou; que se encontra de boa saúde ou restabelecido....


gatado | adj.

Que contém erro ou engano....


Que serve para desviar a atenção do inimigo (ex.: acções diversionárias)....


bona fide | loc.

De boa fé (ex.: Proceder ou enganar-se, bona fide)....




Dúvidas linguísticas



Não será a palavra revivalismo portuguesa? Porque não existe no dicionário? Será um estrangeirismo? Mas quantos não foram já "absorvidos" por tão correntes no português escrito e falado?
A palavra revivalismo, apesar de não se encontrar na nomenclatura do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, encontra-se registada noutros dicionários de língua portuguesa como, por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, Lisboa, 2001). Deriva da palavra inglesa revivalism e refere-se ao ressurgimento de ideias, modas ou tendências que fizeram parte do passado.



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).

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