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enfrentarão

animosidade | n. f.

Má disposição do espírito contra alguém ou alguma coisa....


touro | n. m. | n. m. pl.

Macho da vaca....


fóbico | adj. | adj. n. m.

Relativo a fobia (ex.: distúrbio fóbico; estímulo fóbico; situação fóbica)....


face | n. f.

Cada uma das partes laterais da cara (ex.: face direita; levou uma bofetada e ofereceu a outra face)....


corajoso | adj. n. m.

Que ou o que é dotado de coragem, valentia (ex.: pessoa corajosa; os corajosos enfrentam o perigo)....


rosto | n. m.

Conjunto da testa, olhos, nariz, boca, mento e faces das pessoas ou suas representações....


atestar | v. tr. e pron.

Ficar frente a frente (ex.: atestou um adversário de respeito; nunca se atestaram antes)....


atrever | v. pron.

Determinar-se ao que é arriscado....


encarar | v. tr.

Olhar de frente, de cara; fixar a vista em....


guerrear | v. tr. e intr. | v. tr. e pron.

Fazer guerra contra algo ou alguém....


peitar | v. tr.

Enfrentar sem medo....


homem | n. m. | adj. 2 g.

Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos)....


forcado | n. m.

Utensílio agrícola composto por um longo cabo de madeira com dentes de ferro compridos, finos e bem separados, na extremidade....


estômago | n. m.

Órgão do aparelho digestivo, em forma de bolsa, onde o bolo alimentar é digerido, situado abaixo do diafragma, no lado esquerdo do abdómen, entre o esófago e o duodeno....


mata-mata | n. m.

Disputa de eliminação imediata entre dois adversários que se enfrentam para decidir qual dos dois passa à próxima fase da competição (ex.: os momentos mais decisivos do torneio são os mata-matas)....


bota-fora | n. m. 2 núm.

Lançamento de um navio à água....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




As palavras segmentos e seguimentos têm o mesmo significado? Ambas podem ser empregadas na seguinte frase: ... em cooperação com outros seguimentos [ou segmentos?], tais como órgãos públicos, universidades?
As palavras segmentos e seguimentos (que se pronunciam de modo semelhante no português do Brasil, mas não no de Portugal) não são sinónimas, ou seja, não têm o mesmo significado, como pode verificar seguindo as respectivas hiperligações para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Como tal, na frase que refere, a palavra que deve ser usada é segmentos, designando “sectores” (...em cooperação com outros segmentos, tais como órgãos públicos, universidades).

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