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empatáreis

empatado | adj.

Em que houve empate....


pato | adj.

Que sofreu empate....


encalhe | n. m.

Estado do navio encalhado....


empate | n. m.

Acto ou efeito de empatar....


perna | n. f.

Cada um dos dois membros inferiores ou posteriores do corpo animal....


finalíssima | n. f.

Última prova de uma competição por eliminatórias....


pate | n. m. | adj. 2 g.

Chefe de povoação, na Índia....


encalhado | adj. | adj. n. m.

Varado na praia, com a quilha em seco; detido....


empata | n. 2 g.

Aquele que atrapalha, que embaraça o regular andamento de alguma coisa....


empata-amigos | n. 2 g. 2 núm.

Aquele que atrapalha, que embaraça o regular andamento de alguma coisa....


empata-fodas | n. 2 g. 2 núm.

Aquele que atrapalha, que embaraça o regular andamento de alguma coisa....


empata-foda | n. 2 g.

Aquele que atrapalha, que embaraça o regular andamento de alguma coisa....


empatador | adj. n. m.

Que ou aquele que empata....


desempatar | v. tr. e intr. | v. tr.

Fazer cessar uma situação de empate ou de igualdade (ex.: o presidente tem poder para desempatar a votação; as equipas não conseguiram desempatar)....


empatar | v. tr. e intr. | v. tr. e pron. | v. tr.

Deixar ou ficar em situação de igualdade; causar ou ficar em empate (ex.: conseguiram empatar o jogo; o vice-campeão empatou com uma equipa menos cotada; os jogadores empataram)....


emprazar | v. tr. | v. pron.

Citar em juízo (marcado o prazo em que deve comparecer)....



Dúvidas linguísticas



Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.




Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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