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discernira

estólido | adj.

Que é desprovido de inteligência ou de discernimento....


discrição | n. f.

Qualidade de discreto (ex.: confio na sua discrição)....


acrisia | n. f.

Evolução de uma doença sem crise....


sapiência | n. f.

Qualidade do que é sapiente....


jalbote | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem demonstra falta de inteligência ou discernimento....


estulto | adj. n. m.

Que não tem bom senso ou discernimento (ex.: editorial estulto; atitudes estultas)....


estúpido | adj. | adj. n. m.

Que não tem ou não desperta interesse....


bajoujo | adj. n. m.

Que ou quem está perdido de amores....


juízo | n. m.

Faculdade de julgar intelectualmente....


tento | n. m.

Acto de cuidar ou de se ocupar de algo ou alguém (ex.: tento na língua)....


basbana | adj. n. m.

Que é desprovido de inteligência ou de discernimento....


cego | adj. n. m. | adj. | n. m.

Que ou quem está privado do sentido de visão ou tem uma visão muito reduzida....


discernir | v. tr. | v. tr. e intr.

Perceber com clareza; estabelecer convenientemente as diferenças ou as características de (ex.: há quem não consiga discernir as cores; os bebés já sabem discernir o doce do amargo)....


discriminar | v. tr. | v. pron.

Estabelecer diferenças....


separar | v. tr. | v. pron.

Desunir o que estava ligado....


discernido | adj.

Que se discerniu ou que se percebeu claramente....




Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Se seis meses é um semestre, como se designam cinco meses?
Tal como é referido na resposta quinquimestral, o prefixo de origem latina quinqui- (que indica a noção de “cinco”) é bastante produtivo, sendo possível formar a palavra quinquimestre para designar um período de cinco meses. Esta palavra não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas a sua formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa.

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