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abordaria

portanto | conj.

Logo; por consequência; por isso; em vista disso....


abordo | n. m.

Abordagem; acesso, chegada, entrada....


fado | n. m. | n. m. pl.

Força superior que se crê controlar todos os acontecimentos....


largo | adj. | n. m. | adv.

De bastante ou muita largura....


meias-palavras | n. f. pl.

Maneira de abordar um assunto de forma indireta; uso de evasivas, paliativos ou subterfúgios....


ângulo | n. m.

Espaço entre dois planos ou duas linhas que se encontram ou se cortam....


minicurso | n. m.

Curso de curta duração ou que não aborda conteúdos de grande profundidade....


revista | n. f.

Acto ou efeito de revistar....


abordador | adj. n. m.

Que ou o que aborda....


abordado | adj.

Que se abordou (ex.: questão bem abordada)....


teatro | n. m.

Local destinado a jogos e espectáculos públicos, na Grécia e na Roma antigas....


abicar | v. tr. e intr. | v. tr.

Fazer o bico a; tornar aguçado ou pontiagudo....


abordar | v. tr. e intr. | v. tr.

Aproximar-se da borda de outra embarcação, efectuar abordagem, geralmente para a abalroar ou assaltar....


aferrar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Prender com ferro....


chouriço | n. m.

Enchido de carne de porco ou de sangue de porco, farinha, etc., com gorduras e temperos....


linguiça | n. f.

Chouriço delgado de carne de porco....


tripa | n. f.

Intestinos dos animais....


desabordar | v. tr. e intr.

Soltar uma embarcação de outra a que estava abordada....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Há uma colega minha que tem uma dúvida: existe ostracisei, e está bem escrito? E o que quer dizer ao certo?
O verbo ostracizar encontra-se dicionarizado e significa “submeter ou submeter-se ao ostracismo” (ex.: os colegas ostracizaram o rapaz; para aliviar a ansiedade constante, ostracizava-se e procurava a solidão). É de referir que este verbo se formou juntando o sufixo -izar, muito produtivo em português, ao substantivo ostracismo (com queda do sufixo -ismo: ostrac[ismo] + -izar = ostracizar), pelo que deverá ser grafado com -z- no sufixo e não com -s-. A forma correcta será então ostracizei.

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