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transpostas

De idioma ou a ele relativo (ex.: no início, foi difícil transpor a barreira idiomática)....


barreira | n. f.

Aquilo que restringe ou impede o acesso ou a circulação....


rubicão | n. m.

O que impede o movimento, a passagem ou a progressão....


bloqueio | n. m.

Acto ou efeito de bloquear....


pop art | n. f.

Tendência artística de origem americana que transpõe o ambiente da civilização contemporânea por meio de junções de objectos quotidianos, de extractos de imagens publicitárias, etc....


tobogã | n. m.

Espécie de trenó baixo que assenta sobre dois patins....


eslaide | n. m.

Imagem fotográfica positiva transparente e colocada num suporte destinado a projecção de quadros inanimados em cinema, televisão, salas de conferência, aulas, etc....


etapa | n. f.

Lugar de paragem de um exército em marcha, de um grupo de corredores, ciclistas, etc....


pop | n. f. | adj. 2 g. 2 núm.

Conjunto variado de manifestações culturais que evidenciam a cultura popular....


bloco | n. m.

Massa (porção volumosa e sólida)....


transiente | adj. 2 g.

Que passa, que não dura ou que não permanece (ex.: visitante transiente)....


embarafustar | v. tr. e pron.

Entrar de tropel ou desordenadamente; transpor ou penetrar de forma impetuosa....


engambitar | v. tr.

Abarcar (com as pernas); transpor a pé (fosso, vala); atravessar....


galgar | v. tr. e intr. | v. tr.

Transpor, subindo ou passando por cima....


passar | v. tr. | v. intr. | v. pron. | v. auxil. | n. m.

Atravessar, transpor....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




Tenho um dicionário de Língua Portuguesa e ao observar a divisão silábica me surgiu uma dúvida. Há palavras que são separadas pelo ponto e a outras palavras que foram separadas por dois pontos. O que esses dois pontos significam?
es.co.la
es.cri.tó.ri:o
Os dois pontos são usados por alguns dicionários para indicar, na divisão silábica para translineação, que um encontro de vogais (ex.: io em escritório) pode ser pronunciado como hiato (correspondendo a duas sílabas) ou como ditongo (correspondendo a uma sílaba).

No português do Brasil, por indicação do Formulário Ortográfico de 1943 (grupo XV, 7ª), não deveria haver translineação em qualquer tipo de ditongo, crescente (ex.: ia, io, ui) e decrescente (ex.: ai, au, oi), mas com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990 (Base XX), esta indicação deixou de ser válida, permitindo a divisão de vogais consecutivas que não façam parte de ditongos decrescentes:
"4.º As vogais consecutivas que não pertencem a ditongos decrescentes (as que pertencem a ditongos deste tipo nunca se separam: ai- roso, cadei- ra, insti- tui, ora- ção, sacris- tães, traves- sões) podem, se a primeira delas não é u precedido de g ou q, e mesmo que sejam iguais, separar-se na escrita: ala- úde, áre- as, ca- apeba, co- or- denar, do-er, flu- idez, perdo- as, vo-os. O mesmo se aplica aos casos de contiguidade de ditongos, iguais ou diferentes, ou de ditongos e vogais: cai- ais, cai- eis, ensai- os, flu- iu."


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