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trágica

Usa-se a propósito de homens que tiveram um momento de glória e dos quais resta recordação apagada; é expressão de Lucano alusiva a Pompeu, que perdeu, sob a toga, as virtudes guerreiras (também em Séneca, o Trágico)....


soco | n. m.

Calçado, aberto no calcanhar, com sola de madeira....


triste | adj. 2 g. | n. 2 g.

Que aflige....


drama | n. m.

Peça de teatro de um género misto entre a comédia e a tragédia....


ironia | n. f.

Acontecimento ou resultado totalmente diferente do que eram as expectativas (ex.: ironia trágica)....


dramatismo | n. m.

Qualidade do que é dramático....


hamartia | n. f.

Erro cometido pelo protagonista de uma tragédia, que origina a peripécia; erro trágico....


sucesso | n. m.

Aquilo que sucede, que acontece (ex.: não é possível esquecer os trágicos sucessos que marcaram esse ano)....


trágica | n. f.

Actriz exímia na tragédia....


trágico | adj. | n. m.

Da tragédia ou a ela relativo....


Tragédia matizada de incidentes cómicos e cujo desfecho não é trágico....


tragicidade | n. f.

Qualidade do que é trágico (ex.: a tragicidade está muito presente na peça)....


teatro | n. m.

Local destinado a jogos e espectáculos públicos, na Grécia e na Roma antigas....


Expressão usada por Horácio para aconselhar aos autores trágicos que não pusessem na boca das suas personagens palavras demasiadamente compridas e pretensiosas....



Dúvidas linguísticas



Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).




Tenho uma dúvida acerca de uma conjugação perifrástica. Para exprimir a necessidade ou obrigatoriedade de praticar uma acção utiliza-se ter que ou ter de? Ou estão ambos correctos?
Em termos semânticos, as duas construções são usadas para designar a necessidade ou obrigatoriedade (e estão registadas em dicionários, nomeadamente no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências/Verbo, na edição portuguesa do Dicionário Houaiss, do Círculo de Leitores ou no Dicionário Aurélio, da Ed. Nova Fronteira). No entanto, a construção ter que é considerada por vezes como uma construção menos indicada, talvez por ser mais recente na língua.

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