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reentrante

sagitado | adj.

Que tem ápice pontiagudo e base reentrante e tem forma semelhante à ponta de uma seta (ex.: folha sagitada)....


gaiolo | n. m. | adj.

Diz-se do touro que tem as hastes reentrantes....


ribeiro | n. m. | adj.

Intersecção de águas de um telhado, seguindo um ângulo reentrante....


tenalha | n. f.

Obra exterior de uma fortificação, com uma estrutura que forma um ângulo reentrante para o lado do campo....


caveto | n. m.

Parte reentrante da cornija....


fundo | adj. | adv. | n. m. | n. m. pl.

Que tem grande profundidade....


redente | n. m.

Fortificação que tem ângulos salientes e reentrantes....


ziguezague | n. m.

Série de linhas que formam alternadamente entre si ângulos reentrantes e salientes....


reentrante | adj. 2 g.

Diz-se do ângulo que tem o vértice voltado para o centro da figura a que pertence....


entrada | n. f.

Cada um dos ângulos laterais reentrantes que o cabelo forma na testa....


Obra de fortificação composta de três ângulos salientes e dois reentrantes....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Conhecem a existência de algum documento que possua informação sobre a frequência de ocorrência de palavras portuguesas?
Os resultados do projecto Léxico Multifuncional Computorizado do Português Contemporâneo estão disponíveis no site do Centro de Linguística da Universidade de Lisboa. Aí poderá ter acesso a um léxico de frequências de 26443 vocábulos baseado na análise de corpora.

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