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loteria

lotárico | adj.

Relativo a lotaria (ex.: jogo lotárico)....


câmbio | n. m.

Aquela em que se fazem operações de câmbio e se vendem bilhetes de lotaria....


gasparinho | n. m.

A mais pequena das fracções em que se divide um bilhete de lotaria....


roda | n. f. | interj.

Acto de extrair a lotaria (ex.: hoje há roda)....


bilhete | n. m.

Cédula de rifa ou lotaria....


taluda | n. f.

O prémio maior da lotaria (ex.: ganhar a taluda)....


tômbola | n. f.

Em bazares de caridade, espécie de lotaria em que ganham prémio todos os que nela tomam parte....


luteria | n. f.

Local onde se fabricam ou reparam instrumentos de corda com caixa-de-ressonância; local onde trabalha o luthier....


cautela | n. f. | interj.

Senha representativa de uma quota-parte num bilhete de lotaria....


cauteleiro | n. m.

Vendedor de cautelas ou bilhetes de lotaria....


loteria | n. f.

Espécie de jogo de azar, no qual um certo número de bilhetes numerados são distribuídos, e em seguida se tira à sorte o número daquele ou daqueles que, segundo as convenções, devem receber os prémios....


reintegro | n. m.

Prémio da lotaria correspondente à quantia que se jogou....


sorte | n. f. | n. f. pl.

O prémio maior da lotaria....


lotérico | adj. | n. m.

Relativo a lotaria (ex.: os bilhetes estão à venda nas casas lotéricas; jogo lotérico)....


cartela | n. f.

Cartão onde se anotam apostas de lotaria (ex.: as pessoas escolhem um número, marcam na cartela e esperam o sorteio)....


bicho | n. m.

Jogo semelhante à lotaria em que as apostas recaem em animais que representam grupos de números....


lista | n. f.

Relação dos prémios da lotaria....


número | n. m.

Bilhete de lotaria....


habilitar | v. tr. | v. pron.

Jogar a lotaria....



Dúvidas linguísticas



Uma frase poderá conter parênteses no fim da mesma? Exemplo: Deve haver falta de correctores ortográficos no mercado (ou será um novo mês? Ficará talvez entre Fevereiro e Março).
Os parênteses são sinais gráficos - podem ser curvos "( )", rectos "[ ]" ou angulares "<>" - utilizados sobretudo para delimitar palavras, locuções ou frases intercaladas ou suprimidas, sem que a estrutura sintáctica seja alterada. Por este motivo, ao utilizar uma sequência dentro de parênteses, a pontuação da frase deverá ser a mesma que existiria sem o uso desses sinais gráficos.

O exemplo que nos fornece não é muito claro, mas quando o que se pretende intercalar corresponde a uma ou mais frases completas, estas poderão estar integradas na frase que não está entre parênteses (mantendo a pontuação de uma frase dependente e sem uso de maiúsculas iniciais): Deve haver falta de correctores ortográficos no mercado (ou será um novo mês?).

Se, no entanto, houver mais do que uma frase dentro dos parênteses, deverão ser respeitadas dentro dos parênteses as regras gerais de pontuação, com uso de maiúsculas a seguir a um ponto final ou, no caso do exemplo, a um ponto de interrogação: Deve haver falta de correctores ortográficos no mercado (ou será um novo mês? Ficará talvez entre Fevereiro e Março?).

A informação poderá, por outro lado, surgir isolada fora dessa frase, com a respectiva pontuação e uso de maiúsculas; este parece ser o procedimento preferencial no caso de frases como a do exemplo referido, em que não parece haver nexo muito forte entre a frase imediatamente anterior e a(s) frase(s) entre parênteses: Deve haver falta de correctores ortográficos no mercado. (Ou será um novo mês? Ficará talvez entre Fevereiro e Março?)




Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).


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