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edifica

vago | adj.

Em que não há edificações ou culturas (ex.: terreno vago)....


alvenéu | n. m.

O mesmo que alvenel....


edifício | n. m.

Construção de certa importância (palácio, fábrica, templo, etc.)....


urbanismo | n. m.

Conjunto das questões relativas à arte de edificar uma cidade....


edificado | adj. | n. m.

Conjunto de edifícios de determinada zona (ex.: plano de reabilitação do edificado habitacional)....


tapume | n. m.

Barreira de tábuas com que se fecha ou circunscreve uma porção de terreno, uma área em que se edifica, etc....


cerame | n. m.

Edificação coberta de palmas ou ramagens....


lote | n. m.

Parcela de terreno que resulta de uma divisão, geralmente destinada à edificação ou a pequena exploração agrícola....


património | n. m.

Bem ou conjunto de bens, materiais, naturais ou imateriais, reconhecidos pela sua importância cultural (ex.: património edificado)....


alvanéu | n. m.

O mesmo que alvanel....


edificador | adj. n. m.

Que ou aquele que edifica....


edificante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que serve para edificar (moralmente); exemplar....


alvenel | n. 2 g.

Pedreiro de alvenaria, de construções feitas com pedras, tijolos ou blocos....


alvener | n. 2 g.

Pedreiro de alvenaria, de construções feitas com pedras, tijolos ou blocos....


alvanel | n. 2 g.

Pedreiro de alvenaria, de construções feitas com pedras, tijolos ou blocos....


forte | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g. | n. m. | adv.

Obra edificada para defesa militar (ex.: o forte era defendido por artilharia)....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




Gostaria de saber se, se eu escrever como escrevia anteriormente (com a ortografia anterior ao Acordo Ortográfico), está ortograficamente errado ou também é aceite? Exemplo: "correcto" ou "correto"? Qual deles está oficialmente? Ou estarão os dois?
Quando o novo Acordo Ortográfico estiver em vigor em Portugal, apenas a forma "correto" será considerada ortograficamente certa, correspondendo a forma "correcto" a uma grafia anterior à vigência do acordo, uma vez que este preconiza que não sejam escritas as consoantes que não são proferidas na chamada norma culta (base IV, 1.º, alínea b).
O utilizador da língua pode optar por utilizar a nova ortografia ou não, uma vez que não pratica qualquer ilícito contravencional, isto é, manter a ortografia anterior ao novo Acordo Ortográfico não tem qualquer consequência legal, mesmo após o período de transição de 6 anos previsto legalmente (em Portugal). No entanto, quando houver uma generalização da nova ortografia, nomeadamente na comunicação social e em contexto escolar, pode ser importante e útil a aprendizagem dessa nova ortografia por motivos sociais e profissionais. A partir de determinada altura, a noção de erro ortográfico vai abranger formas que actualmente são práticas correntes, da mesma forma que actualmente são considerados erros ortográficos práticas ortográficas alteradas pelo Acordo de 1945 (como diccionário ou sciência), ou pela alteração de 1973 (como pràticamente ou sòzinho).


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