PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

defecai

arrastadeira | n. f.

Recipiente quase raso, com o qual doentes e acamados podem defecar ou urinar na cama....


cagada | n. f.

Acto de defecar....


calhau | n. m.

Pedaço de rocha dura....


defecação | n. f.

Expulsão (dos excrementos) pelo ânus....


puxo | n. m.

Espasmo com vontade contínua de defecar, mas sem resultado....


cocó | n. m. | adj. 2 g.

Excremento....


rasca | n. f. | adj. 2 g.

Rede de arrastar....


necessidade | n. f.

Carácter do que é necessário....


apertado | adj. | n. m.

Que não tem largura suficiente....


Inflamação catarral da membrana mucosa das fossas nasais, com corrimento de humor aquoso. (Equivalente no português do Brasil: resfriado.)...


ventre | n. m.

Cavidade do corpo onde estão o estômago e os intestinos....


cagão | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que tem diarreia ou que defeca muito....


aflito | adj. n. m. | adj.

Que ou quem sente aflição (ex.: a mãe anda muito aflita; os fiéis oraram pelos aflitos)....


proctorragia | n. f.

Presença ou passagem de sangue vermelho no ânus, geralmente não associada a defecação....


prisão | n. f.

Acto de prender....



Dúvidas linguísticas



Quando nos referimos ao Município de Pombal ou à vila qual a forma correcta de dizer? "Estou no Pombal" ou "Estou em Pombal". Ambas as formas podem estar correctas?
De acordo com pesquisas em corpora e em motores de pesquisa na Internet, o topónimo Pombal é mais utilizado sem o artigo masculino (ex.: mora em Pombal; é originário de Pombal), apesar de haver algumas ocorrências com o artigo (ex.: vive no Pombal; regressou ontem do Pombal).



Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


Ver todas