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abandonando

Que não tem amparo ou arrimo, abandonado....


entregue | adj. 2 g.

Que se entregou....


sozinho | adj.

Absolutamente só....


abandonante | adj. 2 g.

Que abandona ou deixa ao abandono....


Palavras de Horácio alusivas à sua fuga precipitada da batalha de Filipos que podem aplicar-se a todos que desertam diante do inimigo....


vae soli | loc.

Palavras que caracterizam a situação deplorável do homem abandonado a si mesmo....


Alusão de Lucano à fidelidade de Catão a Pompeio vencido por César; cita-se a propósito daqueles que não abandonam uma causa, mesmo depois de ela ter sucumbido....


Pessoa em proveito da qual se faz uma cessão de bens, ou que adquire o direito do que foi abandonado....


abandono | n. m.

Acto ou efeito de abandonar....


abrigo | n. m.

Lugar de refúgio contra a intempérie....


osteoclasto | n. m.

Instrumento destinado a provocar uma fractura óssea ou osteoclasia, com fim ortopédico, mas cujo uso está hoje quase abandonado....


repente | n. m.

Acto espontâneo e irreflectido (ex.: teve um repente colérico e abandonou a reunião)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Tendo eu consultado a Direcção-Geral dos Registos e do Notariado sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informaram-me os mesmos o seguinte: "Tendo presente a consulta sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informa-se que o mesmo não consta dos vocabulários onomásticos disponíveis, pelo que, em princípio, contraria o disposto no artº 103º, nº 2 alínea a) do Código do registo Civil. No entanto, esta Conservatória poderá providenciar para que seja emitido parecer onomástico sobre o vocábulo pretendido, não obstante a demora que possa verificar-se, sendo para o efeito V. Exª convidado a apresentar elementos relativos à origem do nome pretendido, designadamente bibliografias ou outros, e a fazer o respectivo preparo ..." O meu contacto convosco vai no sentido de saber se poderão auxiliar-me na obtenção dos elementos necessários pretendidos pela DGRN e de que forma. Mais informo de que o vocábulo em questão consta no Vocabulário Antroponímico do Dicionário Universal da Língua Portuguesa da Texto Editora.
O antropónimo masculino Ramberto encontra-se registado em algumas obras como o Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra, Coimbra Editora, 1966), de Francisco Rebelo Gonçalves, ou o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa (1.ª ed., 2 tomos, Lisboa, Âncora Editora, 2001), de José Pedro Machado. Também numa das obras deste autor, o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., 3 vol., Lisboa, Livros Horizonte, 2003), esse nome próprio aparece registado e com a informação de que se trata de palavra com origem no francês Rambart, que por sua vez é nome de origem germânica (composto pelas palavras ragin, que significa “conselho”, e berht, que significa “brilhante, ilustre”).

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