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PETRIFICAMOS

dendrólito | n. m.

Planta arbórea petrificada, fóssil....


xilólito | n. m.

Madeira fóssil ou petrificada....


Conversão de uma substância organizada em matéria pétrea....


górgone | n. f.

Mulher mitológica com serpentes em vez de cabelos e poder de petrificar com o olhar....


zoólito | n. m.

Parte fóssil ou petrificada de um animal....


cerasite | n. f.

Fóssil que semelha uma cereja petrificada....


górgona | n. f.

Mulher mitológica com serpentes em vez de cabelos e poder de petrificar com o olhar....


litocarpo | n. m.

Fruto fóssil, petrificado....


empedernir | v. tr. | v. tr., intr. e pron.

Converter em pedra....


empedrar | v. tr. | v. tr., intr. e pron.

Revestir com pedras....


embaçar | v. tr. e pron. | v. intr.

Tornar ou ficar baço....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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