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roscarão

A forma roscarãoé [terceira pessoa plural do futuro do indicativo de roscarroscar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
roscarroscar
( ros·car

ros·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer roscas em. = ROSQUEAR

2. Fixar com roscas ou parafusos. = APARAFUSAR, PARAFUSAR

etimologiaOrigem etimológica:rosca + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "roscarão" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas


Em um texto que estou a estudar surge a palavra "onomatúrgica", no entanto não consigo achar o seu significado nem no vosso site nem em nenhum dicionário. Gostaria de saber o seu significado.
O adjectivo onomatúrgico não se encontra registado em nenhum dos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição. No entanto, o seu uso não pode ser condenado, porquanto está correctamente formado; deriva da palavra grega onomatourgós, que significa “que cria palavras ou dá nomes às coisas” e que deu também origem ao português onomaturgo (termo que, de igual modo, não se encontra averbado em nenhum dicionário de língua portuguesa). Os termos onomaturgo e onomatúrgico são sinónimos enquanto adjectivos, com o mesmo sentido do étimo grego (ex.: trabalho onomaturgo = trabalho onomatúrgico), mas onomaturgo pode ainda ser usado como substantivo, com o significado “aquele que cria palavras ou dá nomes às coisas” (ex.: para aquele filósofo, Deus é um onomaturgo).



Queria saber qual o significado da palavra quinestésicas e se essa palavra tem alguma coisa em comum, alguma relação com a palavra cinestésicas.
A palavra quinestésicas não se encontra averbada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados; a forma consagrada é cinestésicas, feminino plural de cinestésico (não confundir com o parónimo cenestésico nem com o homófono sinestésico, “relativo a sinestesia”). A utilização do prefixo quine- em vez do canónico cine- (do grego kinéô ”pôr em movimento”) desrespeita regras etimológicas gerais de evolução do grego ao português, por intermédio do latim. De facto, como afirma José Inez Louro em O Grego Aplicado à Linguagem Científica (Porto, Editora Educação Nacional, 1940, p. 137), o k grego passou para latim e para português com a forma c, tanto antes de consoante como antes de vogal (ex.: cataclismo), mas em português tornou-se sibilante antes de e ou i (ex.: cena, ciclo). A grafia quine- resulta de influências linguísticas externas, no caso em apreço, dos termos ingleses kinesthetic (cinestésico) e kinesthesia (cinestesia), que mantêm uma relação mais próxima do grego.