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voltarete

Que usa as cartas do baralho ainda não distribuídas (ex.: o voltarete é um jogo acascarrilhado)....


arrenegada | n. f.

Jogo entre dois parceiros, semelhante ao voltarete....


basto | adj. | n. m.

Ás de paus (no voltarete)....


monquilho | n. m.

Ganho do bolo, no voltarete, pelo parceiro que deu codilho na mão anterior....


reposta | n. f.

Quantia que se repõe, no voltarete....


zanga | n. f.

Espécie de voltarete que se joga entre dois parceiros....


voltarete | n. m.

Jogo de cartas entre três parceiros, com um baralho de quarenta cartas....


volte | n. m.

Jogo no voltarete que consiste em voltar a primeira carta que fica no resto, carta que há-de ser o trunfo, e à vista da qual o que faz o volte se descarta, deixando as cartas que sobejam para os seus dois parceiros....


cascarrilha | n. f.

Jogo, no voltarete, feito com as cartas do baralho ainda não distribuídas....


codilho | n. m.

Perda do feito no voltarete por fazer menos vazas que um dos parceiros....


solo | n. m.

Jogo de cartas análogo ao voltarete....


favorita | n. f. | n. f. pl.

O naipe de copas (no voltarete)....


matador | adj. n. m. | adj.

Os maiores trunfos (do voltarete)....


casca | n. f. | adj. 2 g. n. 2 g.

Jogo, no voltarete, feito com as cartas do baralho ainda não distribuídas....


feito | n. m. | n. m. pl. | adj. | conj.

Jogador que declara o trunfo, no voltarete....


chalupa | n. f. | adj. 2 g. n. 2 g.

Conjunto das cartas de maior valor no jogo do voltarete....


forte | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g. | n. m. | adv.

Parceiro que, no voltarete, compra cartas em seguida ao feito....


fraco | adj. | adj. n. m. | n. m.

No voltarete, parceiro que compra as cartas em último lugar....


falar | v. tr. | v. intr. | v. pron. | n. m.

Declarar o jogo (ao voltarete, ao solo, etc.)....



Dúvidas linguísticas



Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).




Numa frase em que se queira dizer para não continuar ou não voltar a ser escravo/servo de algo ou alguém, está correto "não sirvamos mais o.." ou "não sirvamos mais ao..."? Que opção está correta e porquê?
De acordo com o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou com o Novo Dicionário Aurélio, o verbo servir, nas acepções “trabalhar como servo”, “fazer de criado” ou “prestar serviços ou trabalhar como empregado”, pode ser transitivo indirecto, isto é, selecciona argumentos iniciados por preposição (ex.: deixou de servir àquela família), transitivo directo, isto é, selecciona objectos directos não iniciados por preposição (ex.: serviu a família durante 20 anos) e intransitivo, isto é, admite construções sem complemento nominal (ex.: ele estava ali para servir). Assim sendo, ambas as construções que refere podem ser consideradas correctas.

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