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tramareis

atramado | adj.

O mesmo que tramado....


novelesco | adj.

Relativo a ou próprio de novela (ex.: acontecimento digno de uma trama novelesca)....


rapado | adj.

Que se rapou....


conjuração | n. f.

Compromisso solenemente contraído entre vários indivíduos contra um governo constituído ou as instituições vigentes....


conluio | n. m.

Combinação de dois ou mais para prejudicar outrem....


fábula | n. f.

Composição literária, geralmente com personagens de animais, em que se narra um facto cuja verdade moral se oculta sob o véu da ficção (ex.: fábula em verso)....


meada | n. f.

Porção de fios dobados....


traça | n. f.

Acto ou efeito de traçar....


coligação | n. f.

Liga de vários para um fim comum....


coluio | n. m.

Combinação de dois ou mais para prejudicar outrem....


urdidura | n. f.

Acto ou efeito de urdir....


trama | n. m.

O mesmo que trâmuei....


entrecho | n. m.

Sucessão encadeada de acontecimentos e peripécias à volta do assunto principal de um romance, uma peça de teatro ou de outra narrativa ou obra de ficção....


estroma | n. m.

Tecido que sustenta um órgão ou uma estrutura anatómica (ex.: estroma gastrointestinal; estroma ovariano)....


teia | n. f.

Tecido de linho, cânhamo, algodão, etc....


tramo | n. m.

Espaço de parede ou subdivisão de uma nave entre dois suportes....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se o emprego do verbo ir na frase abaixo está correto: Vocês irão? De acordo com o futuro do presente do indicativo a conjugação seria: eu irei, tu irás, ele irá, nós iremos, vós ireis, eles irão. Portanto, irão é a forma verbal do futuro do presente do indicativo para a terceira pessoa do plural e não para a segunda pessoa do plural. Não é isso?
Como é referido no verbete você do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, este pronome e as suas flexões funcionam como forma de tratamento de 2.ª pessoa (equivalente a tu / vós), mas obrigam à concordância do verbo com a 3.ª pessoa (equivalente a ele / eles). Por essa razão, usa-se você irá, vocês irão e não *você irás, *vocês ireis (o asterisco indica agramaticalidade).



Sou um profissional com formação na área de exatas e, freqüentemente, encontro dificuldades em escolher as preposições certas para determinadas construções. Por exemplo, não sei se em um texto formal diz-se que "o ambiente está a 50oC" ou se "o ambiente está à 50oC". (O uso da crase vem em minha cabeça como se houvesse a palavra feminina temperatura subentendida, como na forma consagrada "sapato à Luís XV", em que a palavra moda fica elíptica). Existem, em nossa língua, dicionários de regência on-line?
A crase é a contracção de duas vogais iguais. Há muitas vezes confusão entre à (contracção da preposição a com o artigo definido a) e a (artigo ou preposição).

Em geral, a preposição contrai-se com artigos definidos femininos (ex.: Ofereceu uma flor à namorada, O carro está em frente à casa) e com a locução relativa a qual (ex.: Esta é a instituição à qual ele está vinculado). Há também locuções fixas que contêm crase, onde se pode subentender moda ou maneira (ex.: Feijoada à [moda/maneira] brasileira).

Em geral, não se usa a crase antes de nome masculino (ex.: Foi andar a cavalo), de forma verbal (ex.: Esteve a dormir), de artigo indefinido (ex.: Chegou a uma brilhante conclusão) ou de topónimos que não precisam de artigo (ex.: Chegou a Brasília). Há ainda locuções fixas que não contêm crase (ex.: Encontraram-se frente a frente).

Por vezes há ainda confusão entre a contracção da preposição a com um pronome demonstrativo começado por a- (aquela, aquele, aquilo) e o uso isolado do pronome demonstrativo. Ex.: Àquela hora, não havia ninguém na rua. Nunca viu nada semelhante àquilo.

No caso do exemplo apresentado, numa frase como "o ambiente está a 50oC" não poderá usar a crase, pois não poderia subentender "o ambiente está à (temperatura de) 50oC" como é possível fazer em "sapato à [moda] Luís XV", pois isto acontece apenas em locuções fixas já consagradas pelo uso.

Tanto a crase como as regências (nominais ou verbais) fazem parte de uma área problemática da língua portuguesa, tanto na variedade do Brasil, como na de Portugal. Nestes casos não há soluções mágicas, mas tentativas de auxílio aos utilizadores de uma coisa tão complexa como a sua língua. O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa contém informação acerca das regências verbais e exemplos que ilustram o uso de determinados verbos. O FLiP (www.flip.pt) é um programa que inclui um corrector sintáctico que, entre outras funções, corrige alguns destes aspectos.


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