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sintáctica

expletivo | adj.

Que é usado sem qualquer necessidade semântica ou sintáctica, mas apenas por questões de estilo ou de ênfase....


declinação | n. f.

Conjunto das alterações formais de nomes, adjectivos e pronomes em certas línguas e consoante a função sintáctica desempenhada; conjunto formado por todos os casos....


reanálise | n. f.

Processo de formação de palavras pelo qual uma estrutura sintáctica gera uma palavra (ex.: monta-cargas)....


gerundivo | n. m. | adj.

Que tem o verbo no gerúndio e está dependente de outra estrutura sintáctica (ex.: oração gerundiva)....


lexicologia | n. f.

Ramo da linguística que se dedica ao estudo dos itens lexicais de uma língua nos seus variados aspectos (etimológicos, fonéticos, fonológicos, morfológicos, sintácticos, semânticos, etc.)....


silepse | n. f.

Concordância entre palavras ou sintagmas de acordo com o sentido e não com as regras sintácticas....


franglês | n. m.

Maneira de falar ou de escrever que mistura elementos vocabulares, fonéticos e sintácticos do francês e do inglês....


esticomitia | n. f.

Técnica de versificação em que há coincidência de cada frase ou unidade sintáctica com um verso ou com uma unidade métrica....


enjambement | n. m.

Técnica de versificação em que não há coincidência de cada frase ou unidade sintáctica com um verso ou com uma unidade métrica, sendo o sentido de um verso completado no verso ou na estrofe seguinte....


Técnica de versificação em que não há coincidência de cada frase ou unidade sintáctica com um verso ou com uma unidade métrica, sendo o sentido de um verso completado no verso ou na estrofe seguinte....


função | n. f.

Relação gramatical que se estabelece entre os sintagmas de uma frase (ex.: o pronome pessoal eu desempenha a função sintáctica de sujeito)....


predicado | n. m.

Função sintáctica desempenhada pelo grupo verbal (verbo, os seus complementos e modificadores) e que expressa algo sobre o sujeito (ex.: nas frases seguintes, o predicado está sublinhado: eu hoje acordei tarde; o quadro, felizmente, foi recuperado ontem pela polícia; é muito agradável ter a lareira acesa)....


Qualquer expressão, palavra, construção sintáctica, etc. própria do registo coloquial....


Construção que liga palavras, sintagmas ou frases, geralmente com a mesma categoria ou função sintáctica, através de conjunções coordenativas ou de vírgulas (ex.: coordenação assindética, coordenação sindética)....


sintacticista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é especialista em sintaxe....


modificador | adj. n. m. | n. m.

Que ou o que modifica....


sínese | n. f.

Construção sintáctica em que se atende mais ao sentido que ao rigor da forma....




Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Gostaria de saber se se pode distinguir a palavra 'garnisé' em garniso (masc) e garnisa (fem.) A dúvida prende-se quanto à forma de distinguir quanto ao género.
A palavra garnisé, para além de adjectivo uniforme (ex.: galo garnisé, galinha garnisé), pode também ser usada como substantivo comum de dois (possui uma mesma forma para os dois géneros), flexionando apenas em número (ex.: tinha algumas garnisés na capoeira; o garnisé cantou) e não apresentando, portanto, as flexões de género que refere. Neste tipo de substantivos, o feminino ou o masculino é indicado pelos determinantes com que coocorrem (nos exemplos acima, algumas e o), que flexionam em género, consoante o sexo do referente.

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