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protocolos

protocolista | n. 2 g.

Empregado que, nas repartições públicas, escritura o protocolo....


cerimónia | n. f.

Forma exterior e solene de celebração de um culto religioso ou profano....


protocolado | adj. | n. m.

Que se protocolou; que foi objecto de protocolo (ex.: acções protocoladas; empresas protocoladas)....


protocolar | adj. 2 g. | v. tr.

Relativo ao protocolo (ex.: assunto protocolar; formalidades protolocares)....


Relativo, simultaneamente, às condições biológicas e às condições sanitárias (ex.: investigação biossanitária; protocolo biossanitário)....


biopsiar | v. tr. e intr.

Remover um fragmento de órgão ou tecido de um indivíduo vivo para análise histológica; fazer uma biópsia (ex.: biopsiar um fragmento de tecido; neste caso, o protocolo recomenda biopsiar)....


antiterremoto | adj. 2 g. 2 núm.

Que está preparado para resistir a sismos (ex.: protocolos antiterremoto; sistema antiterremoto)....


internet | n. f.

Rede que tem a capacidade de ligar, identificar, controlar e comunicar com aparelhos, dispositivos ou objectos do quotidiano através da Internet, geralmente com uso de protocolos de comunicação e microchipes ou sensores electrónicos....


Protocolo estabelecido entre duas ou mais instituições que tem como objectivo o investimento nalgum sector ou actividade ou a execução de um projecto (ex.: o município e a associação já assinaram um novo contrato-programa para a actividade desportiva)....


Minuta de texto que serve de referência ou de exemplo para um protocolo....


vacinal | adj. 2 g.

Relativo a vacina (ex.: protocolo vacinal)....


despear | v. tr.

Tirar ou soltar-se de peias ou amarras (ex.: a simplificação visava despear os cidadãos de burocracias redundantes; o monarca despeou-se dos protocolos)....




Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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