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penhorou

Num tempo passado (ex.: penhora preteritamente realizada)....


penhora | n. f.

O acto de penhorar....


penhorista | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo a penhores ou a prestamistas....


arresto | n. m.

Medida preventiva que consiste na apreensão judicial de bens como garantia do pagamento de dívida ao credor arrestante (ex.: arresto de contas bancárias; arresto de um imóvel)....


preguista | n. 2 g.

Pessoa que tem casa de penhores....


arca | n. f. | n. f. pl.

Caixa grande com tampa plana....


endividar | v. tr. | v. pron.

Obrigar a contrair dívidas; empenhar; obrigar a reconhecimento; penhorar....


executar | v. tr.

Efectuar, cumprir ou realizar algo....


render | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Prestar, pagar, satisfazer....


prego | n. m.

Haste de metal com cabeça e de ponta aguçada....


apenhorar | v. tr.

Dar como segurança de uma dívida ou contrato; dar ou pôr em penhor....


empenhorar | v. tr.

Dar como segurança de uma dívida ou de um contrato; dar ou pôr em penhor....


penhorar | v. tr. | v. tr. e pron.

Dar como segurança de uma dívida ou de um empréstimo; dar ou pôr em penhor (ex.: penhorar um anel)....


execução | n. f.

Acto ou efeito de executar....


pendurado | adj. | n. m.

Que se pendurou....


sambarcar | v. tr.

Fechar com sambarca as portas dos falidos ou de casas penhoradas....



Dúvidas linguísticas



Se seis meses é um semestre, como se designam cinco meses?
Tal como é referido na resposta quinquimestral, o prefixo de origem latina quinqui- (que indica a noção de “cinco”) é bastante produtivo, sendo possível formar a palavra quinquimestre para designar um período de cinco meses. Esta palavra não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas a sua formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa.



Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.


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