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arca

A forma arcapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de arcararcar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de arcararcar], [elemento de composição], [nome feminino plural] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
arcaarca
( ar·ca

ar·ca

)
Imagem

Caixa grande com tampa plana.


nome feminino

1. Caixa grande com tampa plana.Imagem

2. [Figurado] [Figurado] Depósito.

3. Tesouro.

4. Recipiente ou aparelho, geralmente mais largo que alto, destinado a produzir ou conservar frio (ex.: arca congeladora; arca frigorífica; arca térmica).

5. [Antigo] [Antigo] [Náutica] [Náutica] Cesto da gávea.

6. [Antigo] [Antigo] [Náutica] [Náutica] Costado ou casco do navio.

7. [Zoologia] [Zoologia] Género de moluscos bivalves fósseis.

8. [Brasil] [Brasil] Casa de penhores.

9. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Abraço.

arcas


nome feminino plural

10. [Portugal: Madeira, Informal] [Portugal: Madeira, Informal] Região da parte posterior do tronco, em especial a zona das ancas. = CRUZES


arca da aliança

A arca que encerrava as tábuas da Lei e o maná.

arca da arma

A parte inferior do cano da arma.

arca da bomba

Fundo do porão.

arca de água

Reservatório de que sai água para vários condutos. = MÃE-D'ÁGUA

arca de Noé

Embarcação em que, segundo a Bíblia, Noé se salvou no dilúvio.

[Figurado] [Figurado] Grande promiscuidade de pessoas ou coisas.

arca do corpo

O mesmo que arca do peito.

arca do peito

Tórax.

arcas encouradas

Segredos, mistérios.

etimologiaOrigem etimológica: latim arca, -ae.
-arca-arca


elemento de composição

Exprime a noção de governo ou poder (ex.: matriarca).

etimologiaOrigem etimológica: grego árkho, -ein, estar à frente, comandar, dirigir, começar, mostrar.
arcararcar
( ar·car

ar·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Arquear.

2. Guarnecer de arcos.

3. Dar a forma de arca a.


verbo intransitivo

4. Lutar.

5. Dar arcadas (respirando).

6. Tomar sobre si.

arcaarca

Auxiliares de tradução

Traduzir "arca" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Antes do acordo ortográfico escrevia desta forma a data no quadro para os meus alunos: "Terça-feira, 30 de Novembro de 2010". Depois do acordo, devo escrever a data desta forma (?): "terça-feira, 30 de novembro de 2010".
Com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, deixa de haver obrigatoriedade também em Portugal de maiusculizar os nomes dos meses e das estações do ano, como já acontecia na norma brasileira.

Também não é obrigatório o uso de maiúsculas nos dias da semana, o que já era uso generalizado em Portugal, conforme o disposto na base XXXIX do Acordo Ortográfico de 1945.

No entanto, não se altera a utilização tradicional das maiúsculas em início de frase ou de quaisquer outras sequências escritas (onde é frequente a oscilação com o uso de minúsculas), como divisões ou campos de textos escritos (títulos de capítulos, secções, assunto, data, referência, etc.) ou versos, sendo por isso justificável a maiúscula no início de uma data como Terça-feira, 30 de novembro de 2010.




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.