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interrogado

cadê | adv. interr.

Usa-se para interrogar onde está alguma coisa (ex.: cadê o dinheiro?)....


Diz-se do sistema de ensino em que o professor interrompe a prelecção para interrogar o estudante....


quedê | adv. interr.

Usa-se para interrogar onde está alguma coisa (ex.: quedê o dinheiro?)....


quede | adv. interr.

Usa-se para interrogar onde está alguma coisa (ex.: quede o dinheiro?)....


Diz-se do sistema de ensino em que o professor interrompe a prelecção para interrogar o estudante....


erotemática | n. f.

Sistema pedagógico que consiste em explicar a doutrina, interrogando depois sobre a explicação ministrada....


Indagação ou pesquisa que se faz buscando, examinando e interrogando....


subjecção | n. f.

Figura pela qual o orador interroga o adversário, prevê a resposta e dá logo a réplica....


arguente | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou a pessoa que argúi ou argumenta....


nabo | n. m. | adj. n. m.

Planta da família das crucíferas (Brassica rapa), de raízes brancas ou arroxeadas comestíveis....


arguir | v. tr. | v. intr.

Imputar, acusar, censurar (repreendendo)....


deitar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Estender ao comprido....


perguntar | v. tr. | v. intr.

Fazer perguntas....


sondar | v. tr. | v. pron.

Investigar....


inquirido | adj.

Que se inquiriu ou interrogou (ex.: testemunhas inquiridas)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho visto e utilizado com frequência a palavra contratualização; no entanto, não sei se a mesma realmente existe em português ou se provém de outra língua qualquer.
O substantivo contratualização é uma derivação do verbo contratualizar. Estas duas palavras seguem as regras de boa formação na língua portuguesa, pois a palavra contratualizar é formada com adjunção do sufixo -izar ao adjectivo contratual, formando um verbo com o significado aproximado de “dar carácter contratual” ou “estabelecer de forma contratual”. A palavra contratualização corresponde, por sua vez, à adjunção do sufixo -ção ao verbo, designando o “acto ou efeito de contratualizar”. Ambas as palavras usam dois sufixos (-izar e -ção) de alta produtividade em português na formação de neologismos (seguem o mesmo paradigma, por exemplo, dos pares actualizar/actualização, conceptualizar/conceptualização, visualizar/visualização) e uma pesquisa em corpora e motores de busca na internet evidencia o seu uso muito divulgado.

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