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quede

A forma quedepode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de quedarquedar], [terceira pessoa singular do imperativo de quedarquedar], [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de quedarquedar], [advérbio interrogativo] ou [nome masculino].

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quede1quede1
( que·de

que·de

)


advérbio interrogativo

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Usa-se para interrogar onde está alguma coisa (ex.: quede o dinheiro?). = CADÊ, QUEDÊ

etimologiaOrigem etimológica:redução de que é de.
quede2quede2
( que·de

que·de

)


nome masculino

[Angola, Brasil] [Angola, Brasil] Sapato desportivo, em lona ou material semelhante e com sola de borracha. (Mais usado no plural.) = SAPATILHA

etimologiaOrigem etimológica:origem obscura, talvez de Keds®, marca registada americana.
Ver também resposta à dúvida: nomes comuns derivados de marcas registadas.
quedarquedar
( que·dar

que·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo e pronominal

1. Ficar; deter-se; permanecer; parar.

2. Demorar-se.

etimologiaOrigem etimológica:latim quieto, -are, dar repouso a, fazer descansar.

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Dúvidas linguísticas



Trabalho com luteria ou luteraria? Encontrei os dois no Aurélio em edições diferentes, mas qual eu uso?
Será lutheria? Mas isto é português, italiano ou francês?
Outra dúvida: escrevo arte lutérica ou luterárica?
É muito comum utilizar-se o galicismo lutherie para designar a profissão de luthier.

No entanto, e como já estão atestadas alternativas aportuguesadas daquele estrangeirismo, é sempre preferível optar pelas formas que seguem as normas da ortografia portuguesa. Uma vez que luteria é a forma que mais se aproxima do seu étimo (lutherie), deve ter uso preferencial, i.e., deverá optar por usar luteria em vez de luteraria.

Ambos os adjectivos (lutérico e luterárico) são possíveis, apesar de nenhum deles ter registo em dicionários e léxicos da língua portuguesa. No entanto, e uma vez que lutérico é a forma que deriva de luteria, essa deverá ser a preferencial.




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.