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gol

garfada | n. f.

Roubo, furto (ex.: aquele golo foi uma garfada)....


matrecos | n. m. pl.

Jogo que consiste numa mesa rectangular onde estão representados futebolistas fixos em barras móveis que os jogadores devem movimentar de maneira a inserir uma pequena bola na baliza do adversário. (Equivalentes no português do Brasil: futebol totó, pebolim, totó.)...


pebolim | n. m.

Jogo que consiste numa mesa rectangular onde estão representados futebolistas fixos em barras móveis que os jogadores devem movimentar de maneira a inserir uma pequena bola na baliza do adversário. (Equivalente no português de Portugal: matraquilhos.)...


andebol | n. m.

Desporto de equipa em que se joga com as mãos uma bola redonda, para introduzi-la na baliza da equipa adversária....


assistência | n. f.

Passe que pode permitir marcar golo ou encestar....


golbol | n. m.

Modalidade desportiva em que duas equipas de três jogadores, com deficiência visual e olhos vendados, procuram introduzir uma bola pesada e com guizos no interior da baliza do adversário, durante uma partida dividida em dois tempos de 12 minutos cada um (ex.: o golbol é um desporto paraolímpico)....


golaço | n. m.

Golo muito bem marcado....


matraquilhos | n. m. pl.

Jogo que consiste numa mesa rectangular onde estão representados futebolistas fixos em barras móveis que os jogadores devem movimentar de maneira a inserir uma pequena bola na baliza do adversário. (Equivalentes no português do Brasil: futebol totó, pebolim, totó.)...


peixinho | n. m.

Salto em que há um movimento de mergulho no chão, com o corpo esticado, para tentar marcar golo de cabeça....


tento | n. m.

Peça ou marca para contar pontos no jogo....


goleiro | n. m.

Jogador que, em alguns desportos (andebol, futebol, hóquei, etc.), tem por missão impedir a entrada da bola na baliza....


totó | n. m. | adj. 2 g. n. 2 g.

Jogo que consiste numa mesa rectangular onde estão representados futebolistas fixos em barras móveis que os jogadores devem movimentar de maneira a inserir uma pequena bola na baliza do adversário (ex.: mesa de totó). [Equivalente no português de Portugal: matraquilhos.]...


bicicleta | n. f.

Movimento feito pelo jogador que se impulsiona no ar com as pernas para cima e para a frente, tronco inclinado para trás, rodando depois as pernas e esticando uma delas para chutar a bola no ar por cima da sua cabeça (ex.: ao fim de várias tentativas, fez finalmente um golo de bicicleta)....


autogolo | n. m.

Golo marcado na própria baliza. (Equivalente no português do Brasil: gol contra.)...


golo | n. m.

Ponto por entrada da bola na baliza adversária, no futebol e em outros desportos. [No português do Brasil, é mais usado gol.]...


bate-pronto | n. m.

Acto de rematar ou rebater a bola mal ela bate no chão (ex.: fez o golo com um bonito bate-pronto)....


letra | n. f. | n. f. pl.

Que é feito passando a perna por trás do pé de apoio (ex.: golo de letra; passe de letra; remate de letra)....


encostar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. pron.

Marcar um golo de forma fácil, empurrando a bola para dentro da baliza....


finalizar | v. tr. e intr. | v. intr. | v. cop.

Marcar golo....



Dúvidas linguísticas



Trabalho com luteria ou luteraria? Encontrei os dois no Aurélio em edições diferentes, mas qual eu uso?
Será lutheria? Mas isto é português, italiano ou francês?
Outra dúvida: escrevo arte lutérica ou luterárica?
É muito comum utilizar-se o galicismo lutherie para designar a profissão de luthier.

No entanto, e como já estão atestadas alternativas aportuguesadas daquele estrangeirismo, é sempre preferível optar pelas formas que seguem as normas da ortografia portuguesa. Uma vez que luteria é a forma que mais se aproxima do seu étimo (lutherie), deve ter uso preferencial, i.e., deverá optar por usar luteria em vez de luteraria.

Ambos os adjectivos (lutérico e luterárico) são possíveis, apesar de nenhum deles ter registo em dicionários e léxicos da língua portuguesa. No entanto, e uma vez que lutérico é a forma que deriva de luteria, essa deverá ser a preferencial.




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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