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fulas

mascoto | n. m.

Grande martelo com que, nas fábricas de moeda, se reduzem a pó os fragmentos de metal....


tubas | n. f. 2 núm.

Calções de largos fundilhos usados pelos fulas....


nhanhero | n. m.

Instrumento musical de origem fula, com uma única corda, que é tocada com um arco, e uma caixa-de-ressonância constituída por uma cabaça revestida a couro....


fulo | adj. | n. m.

Diz-se de mulato cuja cor da pele tende para o amarelado....


danado | adj. n. m. | adj.

Que ou quem foi condenado ao inferno (ex.: almas danadas; as penas dos danados)....


arrasadeira | n. f.

Peça roliça que serve para tirar o cogulo às medidas....


fula | n. f.

Pressa....


fulão | n. m.

Caldeira para enfortir a fula dos chapeleiros....


fulista | n. m.

Operário chapeleiro que faz a preparação do feltro para os chapéus....


camisa | n. f.

Peça de roupa de tecido leve, que cobre o tronco, geralmente com colarinho, botões à frente e mangas de comprimento variável....


fula | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

Relativo aos fulas, grupo étnico da África Ocidental....


fulani | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

Indivíduo dos fulas....


enfortir | v. tr.

Dar corpo e fortaleza no pisão (ex.: enfortir a fula para os chapéus; enfortir os panos)....


Que se enraiveceu ou que mostra raiva ou grande irritação....


piçudo | adj.

Muito irritado ou zangado....


piurso | adj.

Muito chateado ou zangado (ex.: estou mesmo piurso)....


raiva | n. f.

Doença infecciosa, transmissível pela mordedura de animais contagiados, provocada por um vírus que ataca o sistema nervoso dos mamíferos, caracterizada por estados de agitação que podem levar ao delírio furioso e à paralisia (ex.: vacina contra a raiva)....


pistola | n. f. | adj. 2 g.

Arma de fogo curta que se dispara com uma só mão....


puto | n. m. | pron. indef. | adj. m.

Criança ou jovem do sexo masculino....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Gostaria de saber qual é o plural de pneumotórax: pneumotóraxes ou pneumotóraces?
A palavra pneumotórax é considerada uma palavra de dois números ou invariável, isto é, o seu plural deverá ser igual ao singular.

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 180), as palavras paroxítonas ou graves (palavras cujo acento de intensidade recai na penúltima sílaba) terminadas em -x (ex.: clímax, córtex, tórax) são invariáveis em número, seguindo a mesma regra das palavras paroxítonas terminadas em -s (ex.: lápis, oásis). Sendo assim, a sua forma mantém-se inalterada quer estejam no singular (ex.: córtex cerebral, um lápis, o pneumotórax) quer estejam no plural (ex.: córtex cerebrais, dois lápis, os pneumotórax).

Este não é, no entanto, um assunto consensual, havendo dicionários (nomeadamente brasileiros) que registam plural para palavras graves terminadas em -x. O Dicionário Houaiss, por exemplo, na sua edição portuguesa (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) regista córtex e pneumotórax como substantivos invariáveis, enquanto na edição brasileira (Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001) regista os plurais córtices e pneumotóraces.

Adenda de 15-09-2010: Esta flutuação, principalmente em dicionários e vocabulários brasileiros, parece ser menor a partir da última edição do Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras (5.ª edição, 2009), uma vez que os dicionários brasileiros com edições posteriores registam grande parte destas palavras como substantivos invariáveis, seguindo a opção da Academia Brasileira de Letras (veja-se a edição do Dicionário Houaiss de 2009, por exemplo).


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