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frâncica

ardido | adj.

Que não tem medo; que não se deixa intimidar pelos perigos nem pelas dificuldades....


renque | n. m.

Alinhamento sequencial de seres ou coisas....


garupa | n. f.

Parte posterior de certos animais que vai desde os rins até à base da cauda....


francisca | n. f.

Pequeno machado de guerra, com a lâmina em arco terminando em dois cantos aguçados, usado pelos francos e germanos, muitas vezes como arma de arremesso....


elmo | n. m.

Parte de uma armadura, geralmente com viseira e crista, que protegia cabeça e rosto....


forro | n. m.

Tudo que serve para encher ou reforçar interiormente algum artefacto....


toalha | n. f.

Peça de tecido, geralmente felpudo e absorvente, para limpar e enxugar a cara, as mãos ou o corpo (ex.: toalha de bidé; toalha de rosto)....


frâncica | n. f.

Pequeno machado de guerra, com a lâmina em arco terminando em dois cantos aguçados, usado pelos francos e germanos, muitas vezes como arma de arremesso....


frâncico | adj. | n. m.

Relativo aos povos francos....


franquisque | n. m.

Pequeno machado de guerra, com a lâmina em arco terminando em dois cantos aguçados, usado pelos francos e germanos, muitas vezes como arma de arremesso....


bóia | n. f.

Corpo flutuante ligado por corrente ou cabo ao fundo do mar e que serve para indicar escolhos ou referenciar um determinado ponto....


guante | n. m.

Luva de ferro de armadura....


bedel | n. m.

Empregado de secretaria que, na universidade e em outros estabelecimentos de instrução, aponta as faltas dos estudantes e dos professores, entre outras tarefas administrativas....


adubar | v. tr.

Deitar adubo em....


guarnir | v. tr.

O mesmo que guarnecer....


fresco | adj. | n. m. | adj. n. m.

Que está um pouco frio (ex.: água fresca)....


orgulho | n. m.

Manifestação do alto apreço ou conceito em que alguém se tem....


franco | adj. | n. m.

Que não apresenta obstáculos ou impedimentos....


blau | n. m. | adj. 2 g.

Cor azul, nos brasões, representada na ausência de cor por traços paralelos horizontais (ex.: na parte inferior do escudo, uma asna de blau)....



Dúvidas linguísticas



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).




Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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