PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

desocupação

desocupado | adj.

Que não tem em que se ocupar....


vago | adj.

Não ocupado (ex.: lugares vagos)....


despejo | n. m.

Acto ou efeito de despejar....


ocupa | adj. 2 g. n. 2 g. | n. 2 g.

Que ou quem defende a ocupação de ou a instalação de ocupantes numa casa ou terreno desocupado sem autorização do proprietário....


vagabundo | adj. n. m. | adj.

Que ou quem vagabundeia ou tem vida errante....


tomado | adj. | n. m. | n. m. pl.

Que se tomou....


descanso | n. m.

Acto de descansar (ex.: o descanso durou meia hora)....


pronto | adj. | adv. | n. m. | adj. n. m. | interj.

Que não tarda; que opera ou reage sem demora (ex.: ele tem sempre resposta pronta)....


ocioso | adj. | adj. n. m.

Que está em ócio; que não trabalha....


disponível | adj. 2 g.

De que se pode dispor (ex.: mercadoria disponível; verbas disponíveis)....


indisponível | adj. 2 g.

De que não se pode dispor (ex.: produto indisponível; verbas indisponíveis)....


desembaraçar | v. tr. | v. pron.

Tirar o embaraço de; desimpedir....


desocupar | v. tr. | v. pron.

Deixar de ocupar, de utilizar....


despejar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Vazar....



Dúvidas linguísticas



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.


Ver todas