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defecas

arrastadeira | n. f.

Recipiente quase raso, com o qual doentes e acamados podem defecar ou urinar na cama....


cagada | n. f.

Acto de defecar....


defecação | n. f.

Expulsão (dos excrementos) pelo ânus....


cocó | n. m. | adj. 2 g.

Excremento....


rasca | n. f. | adj. 2 g.

Rede de arrastar....


necessidade | n. f.

Carácter do que é necessário....


apertado | adj. | n. m.

Que não tem largura suficiente....


Inflamação catarral da membrana mucosa das fossas nasais, com corrimento de humor aquoso. (Equivalente no português do Brasil: resfriado.)...


ventre | n. m.

Cavidade do corpo onde estão o estômago e os intestinos....


cagão | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que tem diarreia ou que defeca muito....


aflito | adj. n. m. | adj.

Que ou quem sente aflição (ex.: a mãe anda muito aflita; os fiéis oraram pelos aflitos)....


proctorragia | n. f.

Presença ou passagem de sangue vermelho no ânus, geralmente não associada a defecação....


prisão | n. f.

Acto de prender....


obstipante | adj. 2 g.

Que obstipa ou causa dificuldade em defecar (ex.: efeito obstipante; medicamentos obstipantes)....




Dúvidas linguísticas



Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.




Tenho visto e utilizado com frequência a palavra contratualização; no entanto, não sei se a mesma realmente existe em português ou se provém de outra língua qualquer.
O substantivo contratualização é uma derivação do verbo contratualizar. Estas duas palavras seguem as regras de boa formação na língua portuguesa, pois a palavra contratualizar é formada com adjunção do sufixo -izar ao adjectivo contratual, formando um verbo com o significado aproximado de “dar carácter contratual” ou “estabelecer de forma contratual”. A palavra contratualização corresponde, por sua vez, à adjunção do sufixo -ção ao verbo, designando o “acto ou efeito de contratualizar”. Ambas as palavras usam dois sufixos (-izar e -ção) de alta produtividade em português na formação de neologismos (seguem o mesmo paradigma, por exemplo, dos pares actualizar/actualização, conceptualizar/conceptualização, visualizar/visualização) e uma pesquisa em corpora e motores de busca na internet evidencia o seu uso muito divulgado.

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