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correia

bandoleira | n. f.

Correia, geralmente de couro, tecido ou material sintético, presa longitudinalmente a um utensílio, que serve para o suspender ou transportar ao ombro ou a tiracolo (ex.: bandoleira regulável de carabina)....


charneira | n. f.

Extremidade (de correia, cilha, etc.) que, dobrada e cosida, segura uma fivela....


debuxo | n. m.

Peça de correeiro para fazer riscos na borda das correias....


disciplina | n. f. | n. f. pl.

Conjunto de tiras ou correias usadas para flagelação....


encorreadura | n. f.

Conjunto de correias que prestam um serviço....


faceira | n. f. | n. f. pl. | n. m. | n. 2 g.

Correias da cabeçada que suspendem as extremidades do freio....


fuzilhão | n. m.

Peça metálica da fivela, a que se prende cinto, correia ou afim....


gamarra | n. f.

Correia dos arreios para impedir o animal de levantar a cabeça....


gamarrilha | n. f.

Pequena correia entre as cambas do freio do cavalo, junto da barbela....


peitoral | adj. 2 g. | n. m.

Correia que cinge o peito do cavalo....


sobarba | n. f.

Fita ou correia que segura por baixo da barba o chapéu, a barretina, etc....


sobrebrocha | n. f.

A correia maior que se liga às brochas (nos carros de bois)....


socairo | n. m.

Correia, corrente ou corda que passa por uma argola na extremidade do cabeçalho e cujas pontas se prendem à canga....


soleira | n. f.

Correia que nas esporas passa por baixo do pé....


soveiro | n. m.

Correia grossa para prender o carro ou o arado ao jugo....


mangueira | n. f.

Instrumento para malhar cereais, composto de dois paus ligados por uma correia....


cobra | n. f.

Estrofe, geralmente quadra ou sextilha, usada em composições de poesia trovadoresca, de assunto ligeiro, destinadas ao canto....


áclide | n. f.

Espécie de dardo ou de flecha que se arremessava preso a uma correia ou corda....


boldrié | n. m.

Correia a tiracolo, a que se prende uma arma ou em que se firma o conto da haste da bandeira....



Dúvidas linguísticas



Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).




Qual das expressões é a correcta: de forma a ou por forma a? Caso ambas estejam correctas, qual a diferença entre elas e quando usar uma ou outra?
As duas expressões estão correctas e são locuções prepositivas sinónimas, significando ambas “para”, “a fim de” ou “de modo a” e indicando um fim ou objectivo (ex.: procedeu cautelosamente de forma a/por forma a evitar erros), sendo a locução por forma a menos usada que de forma a, como se pode verificar pela pesquisa em corpora e motores de busca na internet. Ambas se encontram registadas em dicionários de língua portuguesa.

Estas duas expressões, construídas com a preposição a, pertencem a um conjunto de locuções (do qual fazem parte de modo a ou de maneira a) cujo uso é desaconselhado por alguns puristas, com o argumento de que se trata de expressões de influência francesa, o que, neste caso, não parece constituir argumento suficiente para as considerar incorrectas. Acresce ainda que, em qualquer dos casos, locuções prepositivas como de/por forma a, de maneira a ou de modo a desempenham a mesma função da preposição para, que neste contexto introduz frases subordinadas infinitivas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para evitar erros), da mesma forma que, com alterações ao nível dos tempos verbais, as locuções conjuncionais de/por forma que, de maneira que ou de modo que desempenham a função da locução conjuncional para que, que neste contexto introduz frases subordinadas finitas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para que evitasse erros). Não parece assim haver motivo para deixar de usar umas ou outras.


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