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caminhão

trio | n. m.

Camião equipado com sistema de som de grande potência, geradores e palco que permite a apresentação de música ao vivo, enquanto se desloca lentamente pela rua....


caminhoneiro | n. m.

Dono ou condutor de camião. (Equivalente no português de Portugal: camionista.)...


caminhonaço | n. m.

Manifestação que reúne vários camiões em marcha lenta, como forma de protesto (ex.: o dia ficou marcado por um caminhonaço de mais de 10 km)....


carrinha | n. f.

Veículo automóvel com a traseira aberta, mais pequeno do que um camião....


atrelado | adj. | n. m.

Plataforma para carga que se atrela ao camião ou ao tractor....


autobomba | n. f.

Camião equipado com uma bomba de incêndio....


picape | n. f.

Veículo automóvel, de passageiros e de carga, com traseira aberta, mais pequeno do que um camião....


pickup | n. f. | n. m.

Veículo automóvel, de passageiros e de carga, com traseira aberta, mais pequeno do que um camião....


sondadora | n. f.

Pequena sonda, geralmente montada num camião, e destinada à perfuração de poços com fraca profundidade....


caminhão | n. m.

Goma-resina do benjoim....


camioneiro | n. m.

Dono ou condutor de camião. (Equivalente no português de Portugal: camionista.)...


conduzir | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr. | v. pron.

Estar ou ter capacidade para estar no comando de um veículo (ex.: conduzir um camião; aprendeu a conduzir)....


dirigir | v. tr. | v. tr. e intr. | v. pron.

Estar ou ter capacidade para estar no comando de um veículo (ex.: dirigir um camião; aprendeu a dirigir)....


galera | n. f.

Veículo sem tracção própria, cuja parte da frente assenta no veículo com tracção, geralmente um camião ou um tractor, usado para transporte de carga....


camioneta | n. f.

Viatura automóvel para carga e passageiros, mais pequena que o camião....


camionete | n. f.

Viatura automóvel para carga e passageiros, mais pequena que o camião....


boleia | n. f.

Carroçaria aberta de um camião....


semi-reboque | n. m.

Veículo sem tracção própria, cuja parte da frente assenta no veículo com tracção, geralmente um camião ou um tractor, usado para transporte de carga....


contentor | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquilo que contém alguma coisa....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




"Incindível" é uma palavra do português de Portugal?
Apesar de não estar incluído na nomenclatura do Dicionário da Língua Portuguesa On-Line, o adjectivo incindível encontra-se registado noutros dicionários de língua portuguesa, tendo também ocorrências em corpora e em motores de pesquisa da Internet. O registo lexicográfico do termo não é, porém, unânime quanto à sua definição.

Assim, o Dicionário Lello Prático Ilustrado (Porto, Lello Editores, 2004) regista os termos incindir ("que não se pode dividir, separar ou cortar" [sic]) e incindível ("que não se pode separar"), o que pressupõe uma formação por prefixação com aposição do prefixo de negação in- ao verbo cindir (incindir será assim antónimo de cindir, que significa "separar") e ao adjectivo cindível (incindível será assim antónimo de cindível, que significa "separável"). Este uso do adjectivo incindível é corroborado por pesquisas em corpora e em motores de busca da Internet, sobretudo na área do direito (ex.: conjunto incindível, relações incindíveis), tanto em páginas portuguesas como em páginas brasileiras.

Por outro lado, o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) diz exactamente o contrário, registando o verbo incindir como sinónimo de cindir e o adjectivo incindível como sinónimo de cindível, o que pressupõe uma formação por prefixação com aposição do prefixo de “interioridade” ou de “movimento para dentro” in- ao verbo cindir e ao adjectivo cindível, formação em tudo análoga à que sucede com infiltrar e infiltrável, que não são antónimos de filtrar e de filtrável, respectivamente. As definições de incindir e incindível presentes no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa são também as únicas apresentadas pelo Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (3.ª ed., Curitiba, Positivo, 2004), apenas com indicação em incindir de se tratar de termo com origem no latim tardio inscindere (de in- + scindere “rachar, fender”).

Já o Grande Dicionário Língua Portuguesa (1ª ed., Porto, Porto Editora, 2004) regista incindir com o significado “efectuar incisão em; separar” mas incindível com o significado contrário “que não se pode cindir ou separar; inerente”; o mais correcto nestes casos teria sido o registo de duas entradas homónimas incindível, uma com o significado “que não se pode cindir” e outra com o sentido “que é passível de incindir”.

Pelo que acima foi dito, o adjectivo incindível encontra-se bem formado, mas tanto pode significar "que não se pode separar" e ser antónimo de cindível, uso aliás maioritário nas pesquisas efectuadas, como pode ser sinónimo de cindível e significar "que se pode separar", significado apenas atestado nos dicionários brasileiros referidos.


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