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barra

barrento | adj.

Que tem ou leva barro (ex.: água barrenta)....


cacimbado | adj.

Diz-se do terreno onde há cacimbas ou poços....


Que fornece ou é relativo à energia calórica (ex.: balanço energético; barra energética; bebida energética)....


ostracino | adj.

Que está ou vive sobre a concha da ostra....


imisso | adj.

Diz-se da cruz cuja barra horizontal atravessa quase o meio da haste vertical (†)....


alizar | n. m.

Barra, geralmente de madeira ou de azulejo, que forra a parte inferior das paredes....


Acto ou efeito de arranchar ou arranchar-se....


arranco | n. m.

Movimento de um só impulso em que o halterofilista ergue a barra acima da cabeça, com os braços esticados....


arriel | n. m.

Barra de ouro ou de prata....


barrada | n. f.

Terra de semear, nas encostas, fora das vargens....


barrado | adj. | n. m.

Que tem barra....


barradura | n. f.

Acto ou efeito de barrar (revestir de barro)....


barragem | n. f.

Cortina de fogo de artilharia sobre o destacamento de infantaria que se prepara para um ataque, barrando a linha inimiga....


barranha | n. f.

Espécie de barro que serve para adubar terras....


barreira | n. f.

Aquilo que restringe ou impede o acesso ou a circulação....


barreiro | n. m.

Lugar onde há ou donde se extrai barro....




Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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