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arrobarmos

arroba | n. f.

Peso antigo de 32 arráteis, ou um quarto de quintal, 14,688 kg (hoje arredondado em 15 kg)....


arrobe | n. m.

Xarope produzido com sumo da amora, da uva ou de qualquer outra fruta....


arroubo | n. m.

Acto ou efeito de arroubar....


robe | n. m.

Arrobe....


arrobo | n. m.

Doce preparado com mosto de vinho fervido, a que se pode juntar fruta....


tonelada | n. f.

Unidade de medida de massa equivalente a mil quilogramas (símbolo: t)....


arrobar | v. tr.

Pesar às arrobas....


arrobar | v. tr.

Adoçar, temperar ou misturar com arrobe....


arroubar | v. tr. | v. pron.

Enlevar, arrebatar, extasiar....


zebral | adj. 2 g.

Relativo a zebra....


quintal | n. m.

Peso de quatro arrobas ou de cerca de 60 quilos (símbolo: q)....



Dúvidas linguísticas



Consultei o dicionário e a área de dúvidas, mas não encontrei a resposta ao que pretendo esclarecer. A minha questão é em relação à expressão tá-se ou tásse. Suponho que esta expressão venha do verbo estar, mas desconheço o tempo verbal ou regra utilizada para chegar à expressão final. Se a forma correcta for tásse, então porque é que se diz dá-se ou vá-se?
A expressão tá-se é actualmente muito usada em situações de registo oral bastante informal. Como tal, não surge registada nas obras de referência como dicionários ou gramáticas. No entanto, a forma correcta para reproduzir na escrita esta expressão deverá ser tá-se, pois trata-se da redução da expressão está-se, provavelmente também redução de está-se bem.



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.


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