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quintal

A forma quintalé[nome masculino].

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quintal1quintal1
( quin·tal

quin·tal

)
Imagem

Portugal: AlgarvePortugal: Algarve

Local onde se deposita o esterco.


nome masculino

1. Terreno com horta e jardim próximo à casa de habitação.

2. Pequena quinta.

3. [Brasil] [Brasil] Pátio de habitação.

4. [Portugal: Algarve] [Portugal: Algarve] Local onde se deposita o esterco.Imagem = ESTERQUEIRA, ESTRUMEIRA, MONTUREIRA, MONTURO

etimologiaOrigem etimológica:latim tardio quintanalis, -e.

vistoPlural: quintais.
iconPlural: quintais.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:quintalada.
quintal2quintal2
( quin·tal

quin·tal

)


nome masculino

1. [Antigo] [Antigo] [Metrologia] [Metrologia] Peso de quatro arrobas ou de cerca de 60 quilos (símbolo: q).

2. [Metrologia] [Metrologia] O mesmo que quintal métrico.


quintal métrico

[Metrologia] [Metrologia]  Unidade de medida de massa equivalente a 100 quilogramas (símbolo: q).

etimologiaOrigem etimológica:latim tardio quintale, do árabe qintar, peso de 120 ou 100 arráteis.

vistoPlural: quintais.
iconPlural: quintais.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:quintalada.
quintalquintal

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Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.