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bugiava

A forma bugiavapode ser [primeira pessoa singular do pretérito imperfeito do indicativo de bugiarbugiar] ou [terceira pessoa singular do pretérito imperfeito do indicativo de bugiarbugiar].

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bugiarbugiar
( bu·gi·ar

bu·gi·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Fazer bugiaria; agir como bugio ou macaco.


ir bugiar

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Locução usada para afastar alguém ou mostrar desejo de não ser mais incomodado; ir pentear macacos (ex.: olha, vai bugiar!).

mandar bugiar

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Afastar alguém ou mostrar desejo de que alguém se afaste ou vá embora; mandar pentear macacos (ex.: ele veio chatear-me, mas eu mandei-o bugiar.).

etimologiaOrigem etimológica:bugio + -ar.
bugiavabugiava


Dúvidas linguísticas



Gostava de saber a evolução etimológica da palavra opinião.
Como poderá verificar no verbete opinião do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra deriva directamente do latim opinio, -onis, através do acusativo opinionem, como a maioria das palavras derivadas do latim, com queda da consoante nasal final (opinione).
Seguiu-se, de forma regular, a queda do -e átono do singular e consequente nasalização do -o- antes da consoante nasal (opinione > opinion > opiniõ), havendo ao longo do séc. XVI a transformação de em -ão no singular e a manutenção de -ões no plural (opiniones > opiniões).




Como se designam as palavras que derivam do mesmo étimo latino como mágoa, mancha e mácula?
As palavras mágoa, mancha e mácula (a este grupo poderia acrescentar-se as palavras malha e mangra) são exemplos de palavras divergentes, isto é, palavras com o mesmo étimo latino (macula, -ae) que evoluiu para várias formas diferentes. Neste caso específico, as palavras mágoa, mancha, malha ou mangra chegaram ao português por via popular, apresentando cada uma delas diferentes fenómenos regulares de evolução: mágoa sofreu a queda do -l- intervocálico e a sonorização do -c- intervocálico (macula > *macua > *magua > mágoa); mancha sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- (macula > *mãcula > *mãcla > mancha); malha sofreu a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- em -lh- (macula > *macla > malha); mangra sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico, o rotacismo do -l- e a sonorização do -c- (macula > *mãcula > *mãcla > *mãcra > mangra). A palavra mácula chegou ao português por via erudita, apresentando uma forma quase idêntica ao étimo latino.