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boçais

Será que queria dizer bocais?

A forma boçaispode ser [masculino e feminino plural de boçalboçal] ou [segunda pessoa plural do presente do indicativo de boçarboçar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
boçal1boçal1
( bo·çal

bo·çal

)


adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

Que ou quem tem pouca educação, pouca inteligência ou pouca delicadeza. = ESTÚPIDO, GROSSEIRO

etimologiaOrigem etimológica:origem controversa.
Confrontar: bocal, buçal.
boçal2boçal2
( bo·çal

bo·çal

)


nome masculino

1. Espécie de cabresto forte, com focinheira. = BUÇAL

2. [Portugal: Alentejo] [Portugal: Alentejo] Rede de corda que se adapta ao focinho dos animais, para que não comam.

etimologiaOrigem etimológica:espanhol bozal.
Confrontar: bocal.
boçarboçar
( bo·çar

bo·çar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

[Náutica] [Náutica] O mesmo que aboçar.

etimologiaOrigem etimológica:boça + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "boçais" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].