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bocais

Será que queria dizer boçais?

A forma bocaispode ser [masculino plural de bocalbocal] ou [segunda pessoa plural do presente do indicativo de bocarbocar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
bocarbocar
( bo·car

bo·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Apanhar com a boca (o cão).

2. Colocar na boca ou levar à boca.

3. Comer algo.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: ABOCAR

etimologiaOrigem etimológica: boca + -ar.
bocalbocal
( bo·cal

bo·cal

)
Imagem

Parte do telefone para onde se fala (ex.: tapou o bocal).


nome masculino

1. Abertura, geralmente redonda (ex.: bocal do frasco; tapar o bocal). = BOCA

2. Parte do telefone para onde se fala (ex.: tapou o bocal).Imagem

3. Parte do castiçal para encaixar a vela.

4. Peça de metal onde entra a chaminé do candeeiro ou lampião.

5. [Electricidade] [Eletricidade] [Eletricidade] Suporte, geralmente de porcelana ou de plástico, onde se enrosca a lâmpada. = PORTA-LÂMPADAS

6. [Música] [Música] Embocadura dos instrumentos de sopro.

7. [Armamento] [Armamento] Canhão de manga.

8. Espécie de açaime que se põe no focinho dos animais para não comerem ou não mamarem. = BARBILHO, BETILHO

9. Parte do freio que fica dentro da boca do cavalo. = BOCADO

10. Parapeito de poço. = PUTEAL

11. [Brasil] [Brasil] Peça metálica do loro junto ao estribo.

etimologiaOrigem etimológica: boca + -al.
vistoPlural: bocais.
iconPlural: bocais.
iconeConfrontar: boçal, bucal.
bocaisbocais

Auxiliares de tradução

Traduzir "bocais" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.